Meu Malvado Favorito 3
Direção por Pierre Coffin, Kyle Balda, Eric Guillon. Roteiro por Cinco Paul, Ken Daurio. Elenco de vozes originais: Steve Carell, Kristen Wiig, Trey Parker, Miranda Cosgrove
Por Gabriella Tomasi
A franquia de Meu Malvado Favorito sempre foi marcada por explorar as relações familiares e sempre buscou novas maneiras para ampliar cada vez mais esse universo. No primeiro, Gru adotava três lindas meninas aos seus cuidados; no segundo, por sua vez, Gru se apaixona e encontra uma esposa e um emprego fixo. Na terceira sequencia, já pai de família e trabalhador, o protagonista encontra seu irmão gêmeo, enquanto Lucy busca aceitação e procura aprender o que é ser mãe para Agnes, Edith e Margo. Mas nesta nova sequencia, Gru e Lucy são demitidos da AVL (Liga Anti Vilões) tendo em vista a missão falha em capturar o vilão Balthazar Brett, um ex-ator mirim popular dos anos 80 que se encontra frustrado pelo cancelamento de seu programa de televisão após atingir a puberdade.
O grande mérito desta franquia com certeza é a sutileza e o carinho com que se emprega para desenvolver a história de uma família, ainda que por vezes venha muito didaticamente para o espectador. Com uma direção de arte e desenho muito bem executados, aposta-se em tudo que mais funciona e o que se tornou a marca dos filmes: muitas gags, muita energia, muitas cores vivas e muita “fofura”. O grande problema, contudo, é exatamente isso, pois se tem alguma coisa que Meu Malvado Favorito vem demonstrando é a sua completa ausência de criatividade, novas ideias e inovações tanto na narrativa quanto na sua própria história. Já era de se esperar que após três filmes e um spin-off dos Minions, a franquia fosse mais ambiciosa, mas justamente por escolhas mercadológicas acaba repetindo o que já dá dinheiro…Continua a leitura