O Jogo da Imitação
Filme é um dos fortes candidatos ao prêmio, e Benedict Cumberbatch tem chances bem grandes de vencer como melhor ator
O Jogo da Imitação, a relevante biografia do criptoanalista britânico Alan Turing (Benedict Cumberbatch, indicado ao Oscar) chega aos cinemas brasileiros trazendo na bagagem muitas críticas positivas internacionais, além de uma história que ganha pela importância histórica. Esta relevância talvez seja inclusive o principal chamariz para a sua estreia, que acontece nesta quinta-feira, 05 de fevereiro.
O diretor norueguês Morten Tyldum (Headhunters, 2011), fala sobre o filme,
“É uma história muito importante, um tributo àqueles que são diferentes, e que mostra o quão essencial é ter pessoas que pensam diferentemente, que não seguem uma norma na sociedade”, explica. “Turing enfrentou grande injustiça, mas nunca abandonou seus ideais. E o mundo hoje está melhor por causa de sua bravura”.
Tyldum também confessou que o status de estrangeiro o ajudou para tirar vantagem no projeto,
“Eu acho bom ter um olhar de fora sobre a produção, à medida que isso naturalmente leva a uma ênfase aos elementos universais da história. Este foi um período especial na história inglesa, tenham certeza. Mas essas ideias de Alan são muito maiores que o tempo e a guerra. Assim, eu acho que este filme é mais do que apenas um drama de época, é muito maior e muito mais importante que isso”.
O Jogo da Imitação foi indicado a oito Oscar e é baseado na história real do lendário criptoanalista inglês Alan Turing, mais conhecido como o pai da computação moderna. O filme narra a tensa corrida contra o tempo de Alan Turing e sua brilhante, mas complicada, equipe no projeto Ultra.
Alan Turing inventou a técnica eletromecânica que permitiu a quebra de cerca de 3.000 mensagens de códigos secretos gerados pela máquina alemã Enigma, possibilitou o fim da Segunda Guerra Mundial e deu os primeiros fundamentos para a criação do computador.
Uma história relevante. Uma história obrigatória. Tudo isto jogado em um bom filme.