Telinha

Telinha em Pauta especial: duas coadjuvantes estão na final do Big Brother Brasil 16

Coluna da jornalista Camila Botto sobre tudo que acontece no mundo televisivo

Final do BBB 16

Uma é de Goiânia. Outra do Rio Grande do Norte. Uma é morena. Outra é loira. Em comum? Apenas a pouca idade: 19 anos e o fato de terem sido coadjuvantes no jogo.

Munik e Maria Cláudia estão na grande final do Big Brother Brasil, que a Globo exibe na noite desta terça, com shows de Safadão e Ludmilla.

Digo que as moças são coadjuvantes, pois os reais protagonistas do jogo foram eliminados precocemente. Ana Paula foi expulsa, após tapas em Renan. Ele, por sua vez, saiu “expulso” pela fiel torcida da jornalista mineira. E ali o BBB16 acabou.

Discorda? Puxa na memória o que de marcante aconteceu de lá para cá. Nada. As duas finalistas, especificamente, em nada mudaram o marasmo na casa.

Munik e Cacau

Mas já que temos que escolher entre as duas, daria o título a menos coadjuvante: Cacau.

A loira fez o jogo da boa vizinhança, se expôs muito ao assumir o papel de namorada rejeitada e chegou à final depois de forte garra demonstrada nas últimas provas. O fato de nunca ter ido ao paredão é um mérito dela.

Munik, por sua vez, foi coadjuvante do começo ao fim. Nunca teve grandes decisões, pois só dizia “amém” para as decisões de Ana Paula.

Depois de sua saída, continuou seguindo Ronan e o ápice de sua história foi o falso romance com o ator Laham. Os dois paredões que ganhou só faturou por ter herdado a torcida dos viúvos de Ana Paula.

Nas enquetes, no entanto, a vitória de Munik é certa. E a justificativa está no decorrer deste texto: Cacau foi a menos coadjuvante e o protagonismo tem seus bônus e seu ônus.

Formada em jornalismo com pós-graduação em mídias digitais, Camila Botto é colunista do Cabine Cultural, editora-chefe do Feminino e Além, autora do livro Segredos Confessáveis e sócia da Dendê Cult Press.

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