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Will & Grace é uma das melhores séries da história

Will & Grace

Série está no nível de Friends, That70s Show e How I Met You Mother como maiores sitcons da história da televisão

Estamos vivendo um período bem interessante na televisão americana: a era dos retornos. Em um intervalo de um ano o público vivenciou retornos antes inimagináveis, como Gilmore Gilrs, Arquivo X e esta sitcom que será o destaque desta matéria: Will & Grace.

É difícil entender o porquê desta avalanche de retornos, mas algumas explicações vão para a ideia de que os roteiros originais atualmente estão em um nível muito abaixo do normal, e os grandes estúdios querem evitar ao máximo gastar dinheiro com projetos arriscado. E assim estamos vivendo, não somente a era dos retornos, com também a era das séries baseadas em super heróis, seja da Marvel ou de qualquer outro estúdio.

Alguns destes retornos foram bem sucedidos, porém nenhum se iguala a volta de Will & Grace. Mesmo com dois episódios indo ao ar, já podemos bater o martelo e afirmar que a série volta de modo triunfal, não somente na audiência, batendo recordes, mas, sobretudo pela química que o elenco ainda possui, graças.

Debra Messing (Grace), Eric McCormack (Will), Megan Mullually (Karen) e Sean Hayes (Jack) continuam impagáveis, e sem dúvida alguma dá a impressão que a série nunca terminou, pois o timing que eles conseguiram imprimir nos dois episódios mas parecem das primeiras temporadas.

Mas o interessante é que a história andou, mas ao mesmo tempo voltou para o patamar das temporadas anteriores. Não houve nenhuma mudança drástica, e os personagens conseguiram somente dar continuidade às suas histórias, e assim o público abraçou automaticamente. Grace continua dependente de Will, que continua dependente de Jack, que continua dependente de Karen, que continua dependente das bebidas (brincadeiras à parte).

O que mudou, e de forma maravilhosa, foi o contexto, o ambiente. Agora temos aplicativos de smartphones, um presidente americano dos mais exóticos, e uma série de vitórias para a comunidade LGBT. Vejam, nos anos 2000, quando a série era exibida, ainda sabíamos pouco deste universo, que ainda possuía grande resistência na televisão americana. Hoje essas barreiras estão sendo eliminadas e certamente a série vai brincar (seriamente) com isso ao longo dos episódios.

No segundo episódio já vimos isso, quando Will perde um candidato a namorado bem mais jovem, mais não perde a chance de lhe dar uma aula sobre o histórico de vitórias da militância que sempre lutou por direitos civis para todos.

Will & Grace voltou, e voltou com tudo. A série prova que sempre estará no grupo das melhores sitcons da história, talvez somente abaixo de Friends. Mas logo ali, perto dela, e ao lado de algumas outras icônicas. É um ótimo lugar para estar.

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