Filmes eróticos, que em muitos casos flertam com o pornográfico, são assistidos por milhões de pessoas e tem públicos tão fieis quantos os melhores dramas já feitos
O cinema erótico tem duas vertentes bem distintas, no cinema ou nos locais próprios para a sua exibição. Há aqueles que ganham o mundo, que mesclam o erótico com o drama ou suspense, como a saga 50 Tons de Cinza, ou Ninfomaníaca, ou Love, este o primeiro filme erótico em 3D. E há aqueles, como Emmanuelle ou Garganta Profunda, que possuem um público alvo bem definido, que são os consumidores de pornografia. Neste caso, os roteiro são mais frágeis, e as sequências de sexo mais constantes.
Porém, em um elemento os dois tipos de filmes se agrupam: ambos levam o sexo para a normalidade, ou seja, o sexo permeia o filme, e não é somente um pequeno acessório.
Fizemos então uma lista com grandes filmes, marcantes filmes, e interessantes filmes eróticos. Eróticos mesmo.
Emmanuelle
Aqui temos um filme que virou febre em parte do mundo e ganhou uma série de continuações do cinema francês. “Emmanuelle” teve uma personagem vivida várias vezes, além da participação de atrizes diferentes. Lançado em 1974, “Emmanuelle” o longa faturou US$ 100 milhões e é considerado um dos filmes mais bem sucedidos do cinema francês. O filme é erótico, e inaugurou um estilo, que hoje é reproduzido de forma mais profunda por produtoras como a Passion HD. Não chega a ter sexo explicito, mas é muito erótico e de bom gosto.
O filme chegou a ter várias atrizes interpretando a personagem título: Sylvia Kristel, viveu Emmanuelle, a mulher do embaixador francês que vive uma jornada sexual na Tailândia, como mostra primeiro filme da série, o mais importante da história.
Krista Allen viveu Emanuelle na televisão americana dos anos 90, estrelando sete episódios. Fez sucesso com a personagem, mas não chegou a brilhar nas telinhas do cinema.
Garganta profunda
Garganta Profunda talvez seja o pornô de maior sucesso da história, que ganhou a cultura pop e deu estrelato a sua protagonista, Linda Lovelace. A vida de Linda, inclusive, já foi tema de outros filmes, como este aqui que fizemos crítica.
+ Lovelace
O filme, de 1972, conta a história de Linda. Linda é uma mulher infeliz que já tentou de tudo em termos de sexo, porém jamais conseguiu atingir o orgasmo. Frustrada e sem outra alternativa, ela consulta o Dr. Young, que enfim descobre o seu problema: o clitóris de Linda localiza-se no fundo de sua garganta, e agora ela deve encontrar um pênis grande o bastante para penetrar-lhe bem fundo no sexo oral, proporcionando o tão esperado orgasmo.
50 Tons de Cinza
Cinquenta Tons de Cinza
Ok, a saga 50 Tons de Cinza tem menos cenas de sexo que muitas comédias ou dramas existentes por ai, mas não podemos negar: o filme trouxe o gênero erótico soft (leve) para o cinema. Enquanto que outros filmes são dramas, suspenses ou comédias, com cenas de sexo, 50 Tons de Cinza nasceu para contar uma história sobre sexo, e fetiches.
No filme, a estudante de literatura Anastasia Steele, de 21 anos, entrevista o jovem bilionário Christian Grey, como um favor a sua colega de quarto Kate Kavanagh. Ela vê nele um homem atraente e brilhante, e ele fica igualmente fascinado por ela. Embora seja sexualmente inexperiente, Anastasia mergulha de cabeça nessa relação e descobre os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do enigmático Grey.
Dependendo da sua experiência com o cinema erótico, as cenas de 50 Tons podem ser broxantes, ou podem ser extremamente sexuais. Algumas sequências empolgam, e o fato de ser protagonizado por uma dupla de atores famosos instiga ainda mais o público.
+ aqui
Instinto Selvagem
Instinto Selvagem deu um gás novo ao cinema com conteúdo erótico. O filme de 1992 elevou Sharon Stone à categoria de ícone sexual, sobretudo pela sua abertura de pernas em uma das cenas mais famosas da história recente do cinema.
Instinto Selvagem 2
Vamos ao filme: em São Francisco, o policial Nick Curran (Michael Douglas) fica fortemente atraído por Catherine Tramell (Sharon Stone), a principal suspeita de um assassinato. Apesar de ter consciência dos riscos que corre, Curran se expõe cada vez mais, mesmo quando novas mortes ocorrem.
São poucas, mas ótimas as cenas de sexo, e quem gosta de erotismo no cinema vai se esbaldar com Instinto Selvagem.
Lucia e o Sexo
Lucia e o Sexo é um filme espanhol, que chegou a ir ao circuito comercial de cinema. Pode se enquadrar na linha do cinema alternativo, mas, para delírio dos amantes de um bom pornô, tem muitas cenas quentes e de sexo explicito.
No filme Lucía (Paz Vega) é uma jovem garçonete em meio a uma relação ardente e conturbada com um escritor chamado Lorenzo (Tristán Ulloa). Mas ele desaparece às vésperas de uma viagem do casal para uma ilha no mediterrâneo, há muito esperada. Perturbada, Lucía parte só. Sob o sol tropical, numa idílica pousada, ela mergulha em si mesma e no tempo para decifrar suas paixões encontrando a cada dia rascunhos de lembranças perdidas e de personagens do romance de sua vida.
O filme não é só sexy, e gostoso de ver pelos motivos das cenas pornográficas, mas é também um bom drama, com uma história que vai te fisgar.
Ninfomaníaca
Ninfomaníaca é um dos filmes mais polêmicos da história recente do cinema. Nesta mesma lista teremos outros filmes polêmicos, mas este aqui tem uma peculiaridade: é do renomado cineasta Lars Von Trier. Sim, o mesmo diretor de Dançando no Escuro, Dogville e outras obras-primas, resolveu fazer um filme com um teor erótico bastante aprofundado.
No enredo: Em uma noite com neve, Seligman (Stellan Skarsgård), um bacharel de meia-idade, encontra no beco atrás de seu apartamento Joe (Charlotte Gainsbourg), uma ninfomaníaca auto-diagnosticado, recém espancada e deitada no chão, e decide ajudá-la. Em sua casa escuta atentamente enquanto Joe relata sua história cheia de acontecimentos de sua vida libidinosa. Seligman, um homem altamente educado mas clausurado, conecta e analisa as histórias de Joe com o que tem de conhecimento. O passatempo favorito de Seligman para ler é sobre a pesca com mosca, ele tem o anzol de pesca na parede e com este assunto sua conversação começa. Ao longo da história, ele associa muito do que ela experimentou com métodos da pesca.
Ninfomaníaca
As cenas de Ninfomaníaca flertam bastante com o perturbador. Ou seja, ao mesmo tempo em que temos uma sequência gostosa de sexo oral, ou de sexo com a mulher na posição de 4, temos outras que o espectador precisa ter um pouco mais de coragem.
+ Ninfomaníaca
Love
Love briga com Ninfomaníaca pelo título de mais carimbado pornô. Se em Ninfomaníaca temos Lars Von Trier, em Love temos Gaspar Noé, diretor de filmes poderosos, como Irreversível.
Em Love, Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram.
O filme traz algumas cenas de sexo bem construídas, e é claro que a grande peculiaridade de Love é o fato de ter sido concebido para a tecnologia 3D. Sim, você assiste ao pornô de óculos.
9 Canções
9 Canções tem uma vibe bem parecida com a de Lucia e o Sexo. Ambos são filmes da linha alternativa. Aqui, o fio condutor é a música, ou melhor, 9 canções, saídas de 9 shows maravilhosos de rock alternativo. Entre os show, muitas cenas de sexo explicito. Sim, aqui temos várias sequências de sexo, como sexo oral, papai e mamãe, todos os estilos.
9 Canções
Com tudo a mostra. Dá para ter a experiência de ver um filme pornô só que com uma história, não tão boa, mas também uma trilha sonora, esta sim maravilhosa.
+ 9 Canções