Guardiões da Galáxia Vol 2
Tela Quente desta segunda, dia primeiro de junho, vai exibir um dos maiores sucessos do cinema nos últimos anos; começa depois de Fina Estampa
A sessão Tela Quente começa o mês de junho com um dos maiores hits dos últimos anos no mundo: o sucesso Guardiões da Galáxia Vol. 2.
O filme começa logo depois da novela Fina Estampa, na Rede Globo.
Ótima opção para esta Tela Quente.
Leia a crítica
O que o “Volume 2” tem a dizer e a agregar a esse universo se resume inteiramente (no bom sentido, esclareço) nos maravilhosos créditos: a turma reunida está esperando para combater um monstro e durante a batalha já sentimos uma maior intimidade entre os personagens ao presenciar mais uma vez a dinâmica de toda equipe Rocky (Cooper), Peter Quill (Pratt), Drax (Bautista) e Gamora (Saldana) trabalhando novamente juntos, que ao mesmo tempo em que se preocupa em derrotar o inimigo, lidam (ou melhor, gritam) uns com os outros. Enquanto isso, baby Groot (Diesel – literalmente o personagem mais adorável do ano) dança e se diverte inocentemente ao som da trilha sonora oitentista que fez a marca registrada da franquia.
Porque o que temos nesta continuação, essencialmente, é reforçar o espírito de amizade e família que fez juntar todos em primeiro lugar. Assim, se na primeira sequencia a prioridade era trabalhar a origem dos guardiões como um time, a segunda agora vai mais além para olharmos mais aproximadamente e estudarmos cada um de seus membros.
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Neste contexto, o primeiro confronto se revela posteriormente um serviço prestado aos Soberanos, a fim de recuperar algumas baterias. Em troca, eles entregariam Nebulosa (Gillian) aos guardiões, a qual estava mantida prisioneira em seu planeta. Porém, após uma manobra mal pensada por Rocky, a sua líder se volta contra eles desejando vingança pela traição da mais alta ordem. Durante o ataque, eles são salvos por um misterioso homem que, na sequencia, revela ser o pai de Peter – Ego (Russell), situação com a qual agora o protagonista irá lidar, haja vista tantas perguntas que ficaram sem respostas há muito tempo.
Ainda, há o retorno de mais um personagem que será extremamente importante para a trama, Yondu (Rooker), uma nova adição ao time: Mantis (Klementieff) e, por fim uma participação mais que especial de Sylvester Stallone.
James Gunn faz um trabalho formidável em conceder o tempo necessário para abrir espaço a personagens novos e também trabalhar de maneira mais aprofundada cada arco de cada personagem sem que isso prejudique o ritmo do longa ou então esqueça de algum deles no meio do caminho. A montagem paralela foi muito bem realizada em um momento quando separa a equipe em diferentes planetas sem que isso tampouco implicasse na perda da coerência narrativa. Além disso, o diretor demonstra um grande senso em ressaltar novamente os ambientes multicoloridos dos diferentes cenários e também possui um controle bom de planos longos e dinâmicos das ações que as transformam em uma experiência empolgante.
A sua criatividade é maravilhosa quando faz questão de brincar com referências como piadas inteligentes como A Super Máquina e Mary Poppins, assim como as rimas visuais do estilo Star Wars das batalhas intergaláticas que também fora explorado na primeira sequencia. Não posso deixar de mencionar igualmente o elemento do vídeo-game que está dominando a linguagem cinematográfica. Aqui, ele é empregado de maneira divertida e descontraída, como por exemplo, a transformação de Peter em Pac-Man e as naves controladas pelos Soberanos como se estivessem jogando uma partida de fliperama é simplesmente genial.