Invasão a Londres
Gerard Butler convence como o agente secreto de habilidades de luta fenomenais, bem como um exímio (e, às vezes, inacreditável) atirador
Por João Paulo Barreto
Continuação do bem sucedido Invasão a Casa Branca, de 2013, Invasão a Londres repete a mesma fórmula do seu original e, por consequência, os mesmos erros. No entanto, apesar de tal frase fazer parecer que o longa não possui seus méritos, não é o caso. Mesmo já sabendo o que irá encontrar ao iniciar os créditos, há diversos bons momentos reservados para o espectador.
Apesar de parecer sair do ambiente claustrofóbico da Casa Branca para a batalha de campo em Londres, os melhores momentos do filme ainda são aqueles que acontecem dentro dos espaços sufocantes e escuros onde o infalível agente Mike Banning (Butler) consegue demonstrar seu total comprometimento e competência na proteção do presidente americano Benjamin Asher (Eckhart).
Ainda com uma deficiência constrangedora na criação de seus efeitos visuais para as explosões em espaços abertos, Invasão a Londres traz justamente em tais situações um dos seus pontos falhos. Aqui, temos alguns dos cartões postais londrinos sendo destruídos na ação de terroristas contra os principais chefes de estado do mundo, reunidos na cidade para o funeral do primeiro ministro.