Cinema

Participe: trilogia O Hobbit vira tema de pesquisa internacional

O Hobbit

Pesquisa faz parte de ambicioso projeto que busca analisar detalhadamente as impressões que o público possui sobre a trilogia

São pouquíssimos os filmes, ou livros, que possuem elementos que os façam se tornar tema de pesquisas mundo afora. Para isso acontecer é necessário que haja todo um rico conteúdo por trás do projeto. O Hobbit é um destes casos quase que raros. Desde o dia 11 de dezembro, quando o filme estreou no Brasil que o mais ambicioso projeto já desenvolvido sobre audiências de filmes também foi lançado. Pesquisadores em 46 países irão colaborar na busca por respostas a uma pesquisa esquematizada para descobrir os significados que o universo fantástico possui para pessoas de todo o mundo.

A pesquisa (disponível em www.worldhobbitproject.org) vai coletar respostas em mais de 30 idiomas.

Quem ama ou odeia o filme?

Existe diferença entre os livros e os filmes? Quais?

Como as pessoas avaliam a atuação de Martin Freeman como o personagem Bilbo?

Quem participa de atividades online sobre o tema e como isso afeta as respostas? Como os filmes são recebidos em países diversos como Austrália, África do Sul, Japão, Índia, Finlândia ou Brasil? Essas e outras dezenas, centenas de questões que serão respondidas pelos participantes. A partir de então se esboçará uma análise minuciosa sobre o poder que a série de filmes possui sobre o público, e assim, ligando-as a outras perguntas maiores sobre o papel que a fantasia e a cultura de fã exercem na cultura contemporânea.

Este projeto é independente e pertence a companhia New Line Cinema e ao diretor Peter Jackson. A pesquisa ficará disponível no site até maio de 2015. A coordenação geral é do professor Martin Baker, na Universidade de Aberystwyth. No Brasil, os trabalhos têm a coordenação da professora Nilda Jacks, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da professora Valquiria Michela John, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.

Quem desejar saber mais informações pode enviar email para o Núcleo de Pesquisa em Cultura e Recepção Midiática da UFRGS [email protected] ou para o Grupo Monitor de Mídia da Univali [email protected]

Shares: