Crítica

Crítica Vingadores – Guerra Infinita: obra-prima?

Vingadores Guerra Infinita

Dirigido por Anthony Russo, Joe Russo. Roteirizado por  Christopher Markus, Stephen McFeely. Baseado em Os Vingadores de Stan Lee e Jack Kirby. Elenco: Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch, Don Cheadle, Tom Holland, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Anthony Mackie, Sebastian Stan, Peter Dinklage, Karen Gillian Danai Gurira, Leticia Wright, Dave Bautista, Zoe Saldana, Josh Brolin, Chris Pratt

Por Gabriella Tomasi

Não pude evitar meu receio antes de entrar na sessão do cinema para assistir a Vingadores – Guerra Infinita. Após tantos filmes solos com Doutor Estranho (2016), Pantera Negra (2018), A Trilogia Thor (2011-2017), Capitão América (2011-2016), Homem de Ferro (2008-2013), Guardiões da Galáxia (2014-2017), Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017) e posteriormente com a parcial agregação do time nos dois primeiros longas de Vingadores, a ideia de juntar praticamente todos os super-heróis até então trabalhados me dava arrepio. Até porque, raramente um longa funciona bem com tanta informação e com tanto personagem junto. Para minha surpresa, Guerra Infinita é uma das sequencias mais inteligentes que vejo há tempos.

Isso porque os diretores Anthony e Joe Russo não perderam tempo com os heróis, já que neste ponto o espectador está minimamente familiarizado com eles. Mesmo que não se tenha visto nenhum dos longas anteriores, Guerra Infinita fica longe de ser incompreensível, pois temos uma rápida retomada do arco dramático de cada um contando, ainda, com um humor que nos remete a jornada anterior deles como, por exemplo, Peter Quill (Pratt) provocando Thor (Hemsworth) dizendo: “eu matei o meu pai e ainda consegui ficar com os dois olhos”. Na realidade, a narrativa gira em torno do antagonista Thanos (Brolin), do qual ouvimos tanto falar principalmente em Guardiões da Galáxia, pelo fato de ele ser o pai adotivo de Gamora (Zaldana) e o biológico de Nebula (Gillian).

Aliás, o que se refina é o equilíbrio entre humor e drama. Se em Doutor Estranho a narrativa fora um tanto quanto desastrosa neste quesito, é visível o gradual amadurecimento do Universo Marvel com Pantera Negra… Continua a leitura

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