Câmera Record deste domingo sobre o Lixão no Distrito Federal
Câmera Record neste domingo mostra a vida dos moradores do maior lixão da América Latina; programa começa no fim da noite, logo após o Domingo Espetacular
Um dos melhores programas da rede aberta, o Câmera Record desta semana vai falar do maior lixão da América Latina. Os repórteres revelam como é a vida dos catadores.
Localizado a apenas 15 km da Praça dos Três Poderes, centro das decisões políticas do País, em uma área de 2 milhões de metros quadrados e com 50 metros de altura, o aterro da Estrutural segue recebendo 2,8 mil toneladas de lixo diariamente. Adultos e crianças convivem todos os dias com esse material, enfrentando condições desumanas e insalubres. O programa ainda consulta especialistas que opinam sobre como resolver o problema do lixo no Brasil.
Não foi desativado ainda
O aterro deveria ter sido desativado em 30 de outubro, mas o governo do Distrito Federal não encontrou uma solução para as mais de 2.500 famílias que dependem exclusivamente da renda que conseguem ao trabalhar no lixão. Pessoas que não têm outra escolha a não ser encarar a sujeira e os riscos para garantir a sobrevivência e que ainda vivem com sob uma ameaça: o possível fechamento em janeiro de 2018.
Crianças no lixão
Segundo a UNICEF, 30% das crianças em idade escolar, que trabalham em lixões, nunca foram à escola. Fábio e Fabíola são irmãos. Ele tem 17 anos. Ela tem 12. O menino não passou da quarta série. Juntos, ganham cerca de R$ 1 mil por mês e metade é usada para o aluguel da casa onde moram com os avós. Os outros R$ 500 são para comprar comida. “O pouco com Deus é muito, cara, e o muito sem Deus é nada”, resume Fábio.
O rendimento dos catadores mais experientes é maior, varia entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil por mês. Além dos catadores, há ainda quem more dentro do lixão.
O Câmera Record, apresentado por Marcos Hummel, vai ao ar aos domingos