A Coleção Invisivel – Foto de Edison Vara – PressPhoto
“A imagem que guardo do Walmor Chagas é o riso dele. E isso é ainda muito forte”, recordou no debate de sábado (17) do longa A Coleção Invisível um dos filmes premiados do Festival de Cinema de Gramado, o francês Bernard Attal, último cineasta a dirigir o ator, morto em janeiro, aos 82 anos e homenageado na noite de premiação do evento com o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante.
A Coleção Invisível, filme do baiano-francês Bernard Attal, apresenta Vladimir Brichta pela primeira vez como protagonista e Walmor Chagas em seu último longa-metragem. Baseado em conto homônimo do austríaco Stefan Zweig, estreia no dia 06 de setembro em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O longa recebeu o Prêmio de Melhor Filme no Fest-In de Lisboa. Em Gramado, além do prêmio para Chagas o filme também levou Atriz Coadjuvante para Clarisse Abujamra e Melhor Filme, pelo júri popular, Bernard Attal dedicou o premio ao povo da região Cacaueira da Bahia.
A Coleção Invisivel
HISTÓRIA
A produção mostra a trajetória de Beto (Vladimir Brichta) que se aventura pelo interior da Bahia em busca de uma coleção de gravuras raras, para resolver a crise financeira da loja de antiguidades da família. Ao longo da viagem, encontra Samir (Walmor Chagas), o colecionador, e a sua família arruinada pela decadência das plantações de cacau. O encontro o faz mergulhar na própria historia familiar e mudar sua visão do mundo. O filme tem como cenário as plantações de cacau do Sul da Bahia, paisagens que Attal, apaixonado por literatura, conheceu nos romances de Jorge Amado. O cineasta percorreu a região cacaueira durante muito tempo, entrevistando as pessoas que tinham vivido no esplendor da “época de ouro do cacau”, as viagens deram origem ao premiado documentário Os Magníficos (2009), e agora inspiraram A Coleção Invisível.
A Coleção Invisivel – Foto de Edison Vara – PressPhoto
O roteiro de A Coleção Invisível é inspirado no conto homônimo do Stefan Zweig. Refugiado no Brasil no final dos anos trinta, após o avanço do nazismo, Zweig é também o autor da obra Brasil, país do futuro. A Coleção Invisível será lançado em Setembro, nos cinemas.
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