Kong A Ilha da Caveira
Com uma cena pós crédito reveladora, Kong- A Ilha da Caveira parece querer iniciar uma promissora franquia para o cinema de monstros
Por João Paulo Barreto
Diferente das abordagens anteriores acerca do macaco gigante a viver na ilha perdida, onde um variado número de criaturas (horripilantes ou não) também sobrevive, Kong – A Ilha da Caveira se destaca por equilibrar de modo exemplar dois tipos distintos de filmes em seu desenvolvimento.
Além de ser uma ótima aventura, que consegue explorar os diversos elementos fantásticos que o seu cenário pode oferecer, traz acertadamente um plot relacionado com filmes de guerra (mais precisamente a do Vietnam), algo que por si só já consegue criar uma eficiente atmosfera para seu enredo, unindo, assim, um visual que remete a clássicos como Apocalipse Now, além de partilhar uma trilha sonora soberba no que tange aos pilares do rock setentista.
No citado enredo, cientistas liderados por um quase magro John Goodman descobrem via fotos de satélite (algo totalmente inventivo para a época) a tal ilha. Na corrida contra os russos durante a Guerra Fria, conseguem, através de Washington, destacar um grupo de soldados do Vietnam para acompanhá-los (com um fanático Samuel L. Jackson à frente), juntamente com um experiente rastreador.