Maroon 5 em Salvador – Crédito: Magali Moraes
“Quem quis consumir cerveja, água ou refrigerante no frontstage – área cujo ingresso custou R$ 400 – enfrentou problemas. Não havia troco e as bebidas estavam quentes”
Os americanos da Dashboard Confessional, banda que abriu a noite para o Maroon 5, bem que tentaram – foram simpáticos e arriscaram várias palavras em português -, mas o público que foi ao Parque de Exposições, na noite de domingo, estava interessado mesmo era no grupo liderado pelo sexy Adam Levine.
E se a expectativa das cerca de 30 mil pessoas era grande, a temperatura do show já começou lá em cima: Animals, More Night, Stereo Hearts e Harder to Breath. Só depois desses sucessos que Adam cumprimentou a plateia, pela primeira vez, com um tímido “obrigado”.
A medida que a apresentação foi avançando, o vocalista correspondia ao delírio do público e mandou: “desculpa a todos os outros lugares pelos quais passamos, mas o Brasil é foda”.
Teve espaço ainda para sucessos mais antigos como This Love e She Will Be Loved.
Extremamente pontuais, Adam e trupe começaram o show às 20h e encerraram 1h30 depois (para frustração de alguns fãs ávidos por uma apresentação mais longa). Quem não contou com a pontualidade dos músicos, se deu mal. Já no bis da apresentação, muita gente ainda chegava ao Parque de Exposições.
O ponto negativo foi a falta de infraestrutura para eventos de grande porte em Salvador. Motoristas contaram que levaram mais de uma hora para conseguir sair do estacionamento após o show.
E mais: quem quis consumir cerveja, água ou refrigerante no frontstage – área cujo ingresso custou R$ 400 – enfrentou problemas. Não havia troco e as bebidas estavam quentes.
Maroon 5 em Salvador – Crédito: Magali Moraes
De Salvador, o Maroon 5 segue para Fortaleza, onde se apresenta nesta quarta-feira. No sábado, é a vez da capital paulista receber os americanos. A agenda brasileira encerra no Rio de Janeiro, no próximo domingo.