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Domingo Maior desta semana exibe O Cavaleiro Solitário, filme com Johnny Depp

Cavaleiro Solitário

Filme foi um dos maiores fracassos de bilheteria dos últimos anos, mesmo com o astro Johnny Depp estrelando; começa depois do Fantástico

O fim de noite deste domingo de Natal promete ser bem interessante para os cinéfilos de plantão, ou pelo menos para os fãs do astro Johnny Depp. Isso porque o Domingo Maior desta semana traz em seu cardápio um dos filmes mais esperados do ano de seu lançamento (2013), que, porém, foi uma decepção, uma verdadeira vergonha nas bilheterias do mundo inteiro. Estamos falando de O Cavaleiro Solitário.

O filme começa lá pelas 23h15, logo depois do Fantástico.

O Cavaleiro Solitário
A história é passada em Colby, no Texas, nos anos 1869, contada por um velho índio americano. Conta a história do advogado John Red (Armie Hammer) que ao retornar a sua cidade natal para trabalhar junto a seu irmão Dan, que é um dos xerifes da cidade, acaba assistindo a um massacre pelo bandido Butch Cavendish (William Fichter) e seu bando. Este bandido tem a fama de comer carne humana e mata o irmão de John Red e retira o seu coração. John Red revoltado com o que assistiu, junta-se ao índio Tonto (Johnny Deep) e seu cavalo branco, com a intenção de capturar o bandido Butch Cavendish e levá-lo ao tribunal, com o intuito de fazer justiça. John também é apaixonado pela sua cunhada Rebecca (Ruth Wilson), que é capturada pelo bandido, juntamente com seu filho Danny.

Este filme envolve ação, aventura, faroeste e comédia, numa trama de 149 minutos, com momentos de muita diversão e ação, junto a um melodrama, recheado de piadas e humor sarcástico, uma versão engraçada do Zorro, parece que este foi o intuito do diretor, mas que termina se perdendo pelos exageros e pelo intrincado da história, que parece não levar a lugar comum. A atuação de Johnny Deep é uma atração à parte, faz o índio Tonto interessante, se destacando como ator coadjuvante, mais que o protagonista, algo inevitável e previsível. Johnny Deep está brilhante na caracterização de um personagem singular, aquele jeito que ele faz tão bem de um personagem caracterizado e com trejeitos engraçado.

+ O Cavaleiro Solitário

Armie Hammer deixa a desejar como o mocinho John Red, meio perdido em um roteiro de muitas reviravoltas do seu personagem. Tem um momento muito singular e divertido, que fascina o público, quando o mocinho assume realmente o papel de herói e cavalga no seu cavalo branco (como Silver) sobre um trem em movimento ao som da música de abertura da ópera de Guilherme Tell . Esta realmente é uma cena empolgante, mas o filme se perde em sequências que retornam, ficando cansativo e chato, em alguns momentos. A trilha sonora é condizente com um filme de aventura e muita ação, e os efeitos especiais e técnicos são muito bem feitos, meio surreais, mas que funcionam bem no filme, apesar dos excessos que cansam e oscilam no filme, devido a trama que se torna muito arrastada.

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