Crítica

Crítica Missão Impossível – Efeito Fallout: vale a experiência e o ingresso?

Dirigido e roteirizado por Christopher McQuarrie. Baseado em Mission: Impossible por Bruce Geller. Elenco: Tom Cruise, Henry Cavill, Ving Rhames, Simon Pegg, Rebecca Ferguson, Sean Harris, Angela Bassett, Michelle Monaghan, Alec Baldwin.

Missão Impossível é, sem nenhuma dúvida, uma das franquias mais famosas da sétima arte e que teve sua sequencia iniciada em 1996 na direção de Brian de Palma. Desde então, sempre alcançou sucesso de bilheteria se consolidando gradativamente como um dos mais célebres filmes de ação. Neste ano, o personagem Ethan Hunt (Cruise) retorna às telas do cinema entregando o prometido: uma corrida contra o tempo para consertar o erro de uma missão que já é narrada nos minutos iniciais. Então, ele se junta ao agente da CIA, Walker (Cavill) para encontrar o vilão terrorista John Lark.

Christopher McQuarrie assume a direção mais uma vez e já conta com uma prévia parceria com Tom Cruise em filmes como Jack Reacher (2012) e Missão Impossível: Nação Secreta (2015), cujo resultado fora essencial para o sucesso que é esta sequencia. McQuarrie habilmente mantém o controle da câmera em ângulos mais abertos com o intuito de não somente tornar as coreografias das lutas mais palpáveis, mas também demonstrar o tamanho do perigo que o protagonista se encontra ao se deparar com prédios altos, penhascos da montanha ou perseguições de helicóptero ou carro.

Para tanto, o design de som contribuiu enormemente deixando de lado um pouco a trilha sonora para apostar no próprio som da diegese. Assim sendo, nunca deixamos de ouvir o motor de um veículo, a batida de um caminhão, o cantar de um pneu entre outros elementos que fazem enriquecer a experiência para seu público. E isso combinado a completa ausência de dublês (não podemos esquecer do acidente em que Tom Cruise se machucou em uma das cenas) e o uso mínimo da tecnologia CGI faz com que o protagonista se humanize.

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