Literatura

Leia super crítica: Tela Quente exibe Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou

Leia super crítica: Tela Quente exibe Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou


Filme foi um dos mais interessantes projetos do cinema brasileiro nos últimos anos; grata surpresa que a Tela Quente exibe nesta segunda, dia 7 de dezembro

Hoje, segunda-feira, dia 7 de dezembro, a sessão Tela Quente está bem especial. Isso porque ela exibirá pela primeira vez o belo e divertido filme Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou.

A comédia, inédita na televisão aberta, e baseada em sucesso do teatro, será exibido pela Rede Globo logo após A Regra do Jogo.

A história
Bonita, inteligente e charmosa, a produtora Fernanda (Mônica Martelli) abandonou a vida pessoal para cuidar da carreira. E, mesmo com sucesso profissional, ela se sente incompleta. Em nome do amor, ela lida com os mais diversos tipos de homem e reserva grande parte do seu tempo à procura do par perfeito. O problema é que seus flertes sempre acabam em confusão. Para livrar a cara de Fernanda,  seu sócio Anibal (Paulo Gustavo) e a amiga Nathalie (Daniele Valente) estão sempre a postos. Os três se envolvem em situações hilárias na busca do cara ideal para a produtora.

Crítica
Os Homens são de Marte… é repleto de clichês, assim como várias comédias românticas são, não só no Brasil, como em todo o mundo cinematográfico. Sempre foi assim e continuará! Alias, não entendo por que a crítica critica tanto os clichês. Eles existem aos montes no mundo ficcional. E não falo aqui só do mundo ficcional televisivo e/ou cinematográfico. Também literatura, teatro… Tem clichê o tempo todo, ora! O que importa é a maneira como tudo isso é conduzido. E, para se ter uma boa condução, partimos, sempre, do roteiro. O roteiro, inclusive, encabeçado por Mônica, é ótimo, faz a gente rir, sim (que mal há em rir, maioria dos críticos cinematográficos brasileiros?), mas também faz a gente refletir na situação daquela personagem, que não é feliz, por não ter alguém, e sofre, de verdade, por isso. Ela quer um homem e ela sofre por não ter. Ponto!

Ela até consegue um, digamos, marido, quando passa um período numa região litorânea da Bahia. Mas as diferenças entre os dois (ela, super urbana, ele, um alemão radicalizado, no Brasil, natureba, que ama uma vida de desapego, ao ponto de xixi e cocô serem feitos no rio que fica quase em frente à casa, já que ter um banheiro, segundo a filosofia de vida que ele segue, é sinônimo de apego!) com o passar do tempo, tornam-se gritantes e, ainda infeliz, ela retorna para São Paulo, o que significa voltar para a sua vida profissional (que, normalmente, não tem maiores problemas) e para o caos da sua vida sentimental.

Os Homens são de Marte… tem, enquanto produto audiovisual, uma característica maravilhosa: é um filme agradável de se ver. Daqueles que, ao terminar, a gente está com um sorriso nos lábios. Isso se deve, evidentemente, a direção de Marcus Baldini (diretor do também muito bom Bruna Surfistinha), ao roteiro, como também às atuações, não só de Mônica, mas também dos personagens secundários.

E o destaque, meu, vai para Paulo Gustavo. Ele faz Aníbal, o amigo gay de Fernanda. Os dois são sócios – numa empresa de festas de casamento – e Aníbal tem o mérito de ter as falas mais engraçadas do filme. E essas falas, ditas por Paulo Gustavo, ganham um mérito ainda maior. A existência deste personagem vem sendo criticada (dizem que o personagem é caricato) já que, no mundo em que certos críticos vivem, não existem gays exageradamente… leia o texto completíssimo aqui.

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