Cinema

Especial: cobertura do Festival de Cinema de Gramado em 2017

Sinfonia para Ana

“No quarto e penúltimo dia de nossa cobertura, acompanhamos estreias de longas e curtas metragens que exploram o conceito de nossa identidade humana ou o que nos define na vida”

Por Gabriella Tomasi

O Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul, pelo Ícone do Cinema, foi uma experiência muito emocionante com homenagens a grande artistas do cinema como Antonio Pitanga e a argentina Soledad Villamil. O primeiro dia foi marcado com muitas surpresas boas, de filmes especiais que abordam particularmente o universo feminino a partir de diferentes pontos de vistas e contextos socioeconômicos, são eles: A Natureza do Tempo, Médico de Monstros, A Gis e As Duas Irenes. Esta última já possui data de estréia nos cinemas.

Muitos deles saíram direto de festivais internacionais como Cannes e Berlim. Na mesma noite, houve a cerimônia de premiações para curtas regionais.

Já o segundo dia de festival, não foi tão marcante quanto o primeiro, especialmente pelo grau de responsabilidade da temática que abordam. Todavia, são filmes muito importantes com histórias sobre vidas oprimidas na latino-américa: Los Niños que trata sobre pessoas com Síndrome de Down no Chile, e X500 que retrata a inserção de jovens em um mundo de violência.

No terceiro dia do festival de gramado, dois longa-metragens, uma produção argentina e outra brasileira, foram apresentados e ambos tratam de um amor negligenciado durante tempos difíceis e também em tempos de paz. A Sinfonia Para Ana é um dos trabalhos mais impactantes, não sendo à toa que o longa recebeu o Kikito de Melhor Filme Estrangeiro no festival, o qual trata sobre a angustia da ditadura pós-Perón na Argentina. A Fera na Selva já é um resultado de uma produção brasileira muito mais mediana.

No quarto e penúltimo dia de nossa cobertura, acompanhamos estréias de longas e curtas metragens que exploram o conceito de nossa identidade humana ou o que nos define na vida: Cabelo Bom, El Sereno, #Feique e Pela Janela, sendo este último longa o destaque da noite e também muito elogiado.

Por fim, no quinto dia, longas e curtas foram marcados por explorarem temas muito reais através da arte cinematográfica: o terror Mãe de Monstros, o maravilhoso A Última Tarde que se inspira na trilogia Antes do Por-do-Sol por Richard Linklatter, o Violeiro Fantasma que homenageia nossa cultura brasileira e Bio, um dos filmes mais aguardados da noite, mas que decepcionou em vários aspectos.

Confira abaixo a crítica de cada filme em nossa cobertura:

Dia #1: A Luta Feminina

Dia #2: Vidas Oprimidas

Dia #3: Amor Negligenciado

Dia #4: Identidade Humana

Dia #5: A Arte da Realidade

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