Crítica

Temperatura Máxima (11/8) exibe Godzilla. Vale a pena ver?

Godzilla – Mar 2014

Temperatura Máxima tem exibição logo após a Escolinha do Professor Raimundo

A sessão Temperatura Máxima deste domingo do Dia dos Pais, dia 11 de agosto, vei exibir um filme que não tem muita relação com a data mas que vai fazer a família toda ficar em casa assistindo.

Godzilla, o icônico personagem japonês, vai invadir a Rede Globo, logo após a Escolinha do Professor Raimundo.

O filme
Antes de qualquer coisa: por que trazer de volta o Rei dos Monstros às telas de cinema? Bem, porque o mercado americano está cada vez mais carente de textos originais e também pelo fato de outras produções do gênero (Cloverfield e Pacific Rim) terem sido bem sucedidas comercialmente. E, além disto, o filme de estreia de Gareth Edwards (o diretor de Godzilla) além de ser do mesmo gênero, foi sucesso de publico e crítica. Chamá-lo para o projeto daria um ar de novidade em um tema dominado até então pelos Roland Emmerich e Michael Bay da vida.

Agora me diz: o que trouxe de volta o temido Godzilla? Bem, a história, escrita por Max Borenstein, começa nas Filipinas, quando escavações trazem à tona a existência de uma criatura devoradora de radioatividade (M.U.T.O. = Organismo Terrestre Maciço e Não Identificado). Esse monstrengo, já no Japão, acaba destruindo uma enorme área, matando muitas pessoas, incluindo ai a esposa do cientista Joe Brody (Bryan ‘Breaking Bad’ Cranston), interpretado pela magnífica (mas subaproveitada) Juliette Binoche. 15 anos após, Ford Brody, o filho deles, agora um rapaz (interpretado por Aaron ‘Kick Ass’ Taylor-Johnson) é chamado para soltar o pai, preso no Japão, por invadir o local antes destruído. O pai, certo de que algo havia matado sua esposa, leva o filho ao local, e descobrem parte da verdade.

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Mas cadê o Godzilla? Esse é o grande problema do filme, realmente o Rei dos Monstros não apareceu ainda, por isso não há menção. O que há de fato até aqui é a destruição de meio mundo de lugares pelos monstrengos não identificados. Aliado a isto, toda essa longa primeira parte tem como foco básico a construção (equivocada) dos personagens principais – Ford e seu núcleo familiar (esposa e filho) – além da tentativa de explicar o surgimento dos monstros. É sabido que em filmes como Godzilla, a construção aprofundada de personagens tende a dar errado, já que desde a premissa sabemos que o filme nasceu para nos entreter, divertir e mostrar criaturas gigantes destruindo tudo pela frente. Demorar em entregar ao público o que ele de fato queria ver talvez tenha sido o maior erro da história.

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