Cinema

Tenso e bem produzido, Globo exibe A Teia, antes série, agora telefilme

Paulo Vilhena e Julio Andrade

Filme vai ao ar pelo projeto Luz, Câmera, 50 anos, que celebra meio século de vida da emissora carioca

A Teia foi uma das maiores apostas da Rede Globo em 2014, ao menos no que diz respeito ao universo das séries. Com um projeto ousado, que saia da zona de conforto da emissora, a série veio logo mostrando a que veio, com um trabalho realmente muito bem produzido e com uma história que fugia do lugar comum.

O resultado de tudo isso você pode ver na noite desta terça-feira, 13 de janeiro, quando a Globo exibe novamente a série, agora como telefilme. A exibição acontece após a novela Império, por volta das 22h15 (horário de Brasília)

História
Após roubar 61 quilos de ouro, o bandido Marco Aurélio Baroni tenta escapar das investigações do delegado Jorge Macedo, conhecido por seus métodos nada convencionais. Como num jogo de gato e rato, Baroni segue com seus planos ao mesmo tempo em que precisa proteger sua mulher, Celeste. Baseado em eventos reais.

Paulinho Vilhena e Andréia Horta estão como principais personagens e fazem ótimos trabalhos, ambos. A trilha sonora é outro acerto gigantesco do projeto. Logo no episódio de estreia (ou seja, no início do filme) vemos de Rolling Stones a Nirvana, de You can’t always get what you want a Route 66 e Come as you are, canção emblemática do Nirvana, serviu como cereja do bolo.

Trabalho competente, com belo roteiro, direção, direção de arte, uma trilha sonora destacada, atuações pra lá de convincentes e uma estética cinematográfica – o que vem sendo quase que uma regra na emissora – de tirar o chapéu.

A Teia foi uma grande série da televisão e promete se transformar também em uma grande experiência como filme.

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