A Garota no Trem
Romance da escritora Paula Hawkins vem sendo descrito em 9 entre 10 resenhas como o novo Garota exemplar; adaptação para o cinema é questão de tempo
Se você foi um dos milhares de fãs que amou a história de A Garota Exemplar, tanto no livro quanto no filme, já pode separar seu tempo e adquirir o romance A Garota no Trem, da escritora Paula Hawkins. E não é somente o fato de terem ‘garota’ no título que une essas duas obras.
O romance, que há mais de cinco meses nos primeiros lugares da lista de livros mais vendidos do New York Times – estando ao menos em 19 destas semanas consecutivamente no topo do pódio – vem sendo considerado uma espécie de novo A Garota Exemplar, pelo fato da atmosfera de thriller psicológico ser bastante parecida.
O livro já vendeu mais de 3 milhões de exemplares pelo mundo e foi traduzido em 44 países. A história, é claro, já tem data para chegar às telas, pelas mãos da Dreamworks, que garantiu os direitos para cinema.
Quem é a garota no trem?
A garota no trem é Rachel. Diariamente, ela pega o trem de Ashbury até Londres e se distrai olhando o que acontece pela janela. Seu momento favorito é quando o veículo para num determinado sinal, próximo à estação de Witney, e ela consegue espiar um casal na varanda de casa. Ela vê os dois sempre juntos, tomando café, e fantasia sobre a vida perfeita que eles devem ter. Rachel até inventa nomes para os dois: Jess e Jason.
A primeira virada acontece quando Rachel vê algo surpreendente do trem: Jess está beijando outro homem. Frustrada ao ver arruinada sua fantasia, e um tanto abalada ao relacionar o acontecimento com sua própria experiência, ela resolve agir e vai até a rua onde Jess e Jason moram.
Mas há um detalhe: Rachel é alcoólatra. E o consumo excessivo da bebida provoca constantes lapsos de memória. Na noite em que desce na estação de Witney, Rachel já acumulou algumas doses de gin tônica. No dia seguinte, sem saber bem o que aconteceu, acorda machucada e ensangüentada. E descobre que Jess – na verdade, Megan – está desaparecida.
Narrado alternadamente por três personagens nada confiáveis, “A garota no trem” não economiza nas reviravoltas e na angústia – compartilhada por personagens e leitor. Hawkins já disse em entrevistas que escreveu o livro “em estado de pânico e desespero”, temendo que esta fosse sua última chance de, enfim, construir uma carreira de escritora. Ao conseguir transmitir os sentimentos para as páginas, atingiu o objetivo com louvor.
Ótima dica.
A Garota No Trem Paula Hawkins Páginas: 378 Preço: R$ 35
Editora: Record