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A Morte de D.J. em Paris e O Menino Joel

A Morte de D.J em Paris

Recentemente dois interessantes projetos cinematográficos foram disponibilizados integralmente no site de compartilhamento de vídeos Youtube.  Trata-se do curta-metragem A Morte de D.J. em Paris, do diretor Igor Penna, e do longa-metragem O Menino Joel, dirigido pelo italiano Max Gaggino e produzido pelo baiano Rodrigo Cavalcanti. Os dois projetos já foram lançados, seja em festivais, no caso do curta de Igor, seja em sessões especiais, como na exibição feita no Teatro Vila Velha (O Menino Joel). Para quem ainda não viu, eis mais uma preciosa chance.

Baseado em conto homônimo de Roberto Drummond, A Morte de D.J. foi vencedor do edital de Produção de Obras Audiovisuais de Curta-Metragem da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O curta-metragem conta a história de um tímido professor de francês de uma pequena cidade no Brasil que resolve abandonar seu mundo fragmentado para realizar seu sonho: conhecer Paris e conquistar a Femme Bleue, o protótipo de mulher idealizada por ele.

Assista A Morte de D.J em Paris

As gravações do curta-metragem ocorreram no segundo semestre de 2010 e, entre os desafios da produção, estava transformar locais como o Palácio da Aclamação e o Museu Rodin Bahia, em Salvador, em locações da filmagem, retratando locais tipicamente parisienses.

O resultado final agrada, pois a ambientação produzida pela equipe do projeto agrega muitos elementos ao filme, sobretudo em detalhes como as peças de arte introduzidas em cena. Com belíssima e cuidadosa fotografia, elenco grandioso e competente e uma história que já despertava interesse por conta da obra literária, A Morte de D.J. em Paris é um belo exemplo do que se tem produzido de cinema na Bahia atualmente.

O Menino Joel
O filme, um longa-metragem com depoimentos da família, amigos, artistas, pesquisadores e personagens da administração pública baiana, refaz a trajetória do pequeno capoeirista na tentativa de desvendar o rastro de destruição deixado por um crime inexplicável. Em meio aos testemunhos, dados sobre a violência no estado, que mostram que casos assim não são raros.

Assista O Menino Joel

O projeto surgiu quando Max Gaggino conheceu a família. “Cheguei da Itália e procurei um lugar para treinar boxe. Encontrei um grupo no Nordeste que, por coincidência, tinha pessoas da família. Senti que a história precisava ser contada”, relata diretor, que dirige seu primeiro longa-metragem. Assinando a produção, Rodrigo Cavalcanti enxerga o filme como uma possibilidade de dar voz a uma sociedade que já não sabe como gritar. “Acho que o documentário, mais do que impressionar, precisa ser capaz de alterar a percepção das pessoas. Essa é a missão de Menino Joel”, analisa.

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