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‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, é indicado ao Spirit Awards

A Vida Invisível

‘A Vida Invisível’ vem conquistando prêmios importantes nos principais festivais do mundo, como o Grand Prix da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes – inédito na história do cinema brasileiro

‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, acaba de ser indicado ao Independent Spirit Awards, onde concorre na categoria  de Melhor Filme Internacional. A premiação, que é a principal do cinema independente e um importante termômetro para o Oscar 2020, será realizada em 8 de fevereiro de 2020, nos EUA.

“É uma honra nosso filme ter sido nomeado. É um reconhecimento do nosso esforço, do cinema brasileiro. Tendo trabalhado tanto tempo dentro da comunidade do cinema independente americano, nos anos 90, esta indicação me contamina de energia – a energia de alta voltagem que está na origem do cinema independente no Brasil e no mundo. E que honra estar ao lado de Retrato de Uma Mulher em Chamas, Parasita, Souvenir, Os Miseráveis e Retábulo. Viva o cinema brasileiro! Vamos torcer pelo que nos une, e não pelo que nos separa”, comemora o diretor.

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“Recebo com grande satisfação essa indicação ao mais importante prêmio do cinema independente. A Vida Invisível merece esse reconhecimento e o cinema nacional também”, celebra Rodrigo Teixeira, produtor do longa, que também teve seu filme O Farol, de Robert Eggers, indicado a cinco categorias no Spirit Awards.

‘A Vida Invisível’ vem conquistando prêmios importantes nos principais festivais do mundo, como o Grand Prix da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes – inédito na história do cinema brasileiro –, além de prêmios do público de Melhor Filme e do júri de Melhor Fotografia, no Festival de Cinema de Lima; o CineCoPro Award, no Festival de Munique, e recentemente na Espanha levou três prêmios da Semana Internacional de Cine de Valladolid, incluindo Melhor Atriz para as protagonistas Carol Duarte e Julia Stokler e o prêmio da crítica internacional, o FIPRESCI.

Nos EUA ‘A Vida Invisível’ terá distribuição da Amazon Studios e já foi vendido para mais de 30 países, incluindo Grécia; França; Polônia; China; Hungria; Eslovênia; Croácia; Luxemburgo; Bélgica; Holanda; Sérvia; Argélia; Egito; Irã; Israel; Jordânia; Líbia; Marrocos; Emirados Árabes; Reino Unido; Portugal; Itália; Coréia do Sul; Rússia; Cazaquistão; Ucrânia; Taiwan; Suíça; Espanha e Turquia.

Livre adaptação do romance de Martha Batalha, ‘A Vida Invisível’ é uma produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, em coprodução com a alemã Pola Pandora, braço de produção da The Match Factory, de Michael Weber e Viola Fügen, além da Sony Pictures, Canal Brasil e Naymar (infraestrutura audiovisual), e conta com o financiamento do fundo alemão Medienboard Berlin Brandenburg e do Fundo Setorial do Audiovisual/Ancine.

SOBRE O FILME

As irmãs Guida e Eurídice são como duas faces da mesma moeda – irmãs apaixonadas, cúmplices, inseparáveis. Eurídice, a mais nova, é uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se casar com um príncipe encantado e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sozinha, o pai, um português conservador, a expulsa de casa de maneira cruel. Guida e Eurídice são separadas e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente.

Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa – ambientado majoritariamente na década de 50 – foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão.

A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, que assina seu primeiro longa brasileiro e acumula trabalhos importantes na carreira, como os filmes ‘Pina’, de Wim Wenders; ‘The Smell of Us’, de Larry Clark; ‘As Praias de Agnes’, de Agnès Varda; e ‘Lázaro Feliz’, de Alice Rohwacher, entre outros.  A alemã Heike Parplies, responsável pela edição do longa-metragem ‘Toni Erdmann’, da diretora Maren Ade, indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, assina a montagem.

Sinopse

Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.

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