Aliados
Quem assiste não se perde entre tramas e afins. Porque no final das contas, apesar de tudo se concentrar em um jogo de espionagem, essa tal carga de guerra se volta
Por Feminino e Além
Diretinho para a sinopse: “Em uma missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, no Marrocos, os espiões Max Vatan (Brad Pitt) e Marianne Beausejour (Marion Cotillard) se apaixonam perdidamente e decidem se casar.”
Posso ser sincera? É um mal feito “Sr. e Sra. Smith”. Em algum lugar li algo do tipo “suspense romântico arrebatador”. Me arrebata para fora da sala de cinema, praticamente. Acho que só ficamos de raiva para ver o final, qual será. Não imaginei que fosse o que rolou. Foi a única surpresa para quem não é observador o bastante para sacar tudo de cara.
Certo é que Marion Cotillard dá um banho de interpretação em Brad Pitt que está bem apático. Aliás, roubaram o rapaz e colocaram um clone lá. Se Robert Zemeckis, o diretor, quis resgatar o clássico “Casablanca”, até conseguiu em algumas partes, mas Pitt estava tão, mas tão fora da casinha que ficou chato. Tanto que o filme só foi indicado a figurino que realmente estava esplendoroso. Nem trilha musical teve que prestasse. Uma pena Cottilard não ser indicada, mas não foi ajudada por nada. Nem pelo parceiro de cena, nem pela ambientação, nem pela história, nem por nada. A única coisa que dá para falar, e bem de Aliados… continua a leitura