Música

Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro

“A produção geral, assessoria de imprensa e marketing são comandadas por João Luiz Azevedo em mais uma realização de sua produtora Boca Fechada Promoções e Produções Artísticas e Culturais”

O espetáculo Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro – O Musical, que marcará os dois anos de ausência desse cantor e compositor que teve sua trajetória artística interrompida por sua própria vontade e necessidade, vai fazer a sua estreia nacional no Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro.

Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes. Como gostava de ironizar, “um dos maiores nomes da música popular”. Mais conhecido como Belchior, o cantor e compositor nasceu no dia 26 de outubro/1946, em Sobral, norte do Ceará, e já no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música.

Seu sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas no espetáculo Falso Brilhante: ‘Velha Roupa Colorida’ e ‘Como Nossos Pais’.

Belchior – Pablo Paleologo e Bruno Suzano – Foto Ivana Mascarenhas

Seus últimos dez anos de vida foram de quase total silêncio, com raras notícias, entrevistas ou shows. Diante de tal isolamento, seu nome acabou saindo dos grandes holofotes, porém neste momento político do país, sua voz se faz necessária, afinal… “amar e mudar as coisas interessa mais.”

O espetáculo conta um pouco da história do cantor cearense Belchior, vivido em cena pelo ator/cantor Pablo Paleologo, a partir do personagem criado em suas canções: o Cidadão Comum, interpretado pelo ator Bruno Suzano. Ele representa uma larga faixa da juventude que se vê obrigada a se conformar com os padrões da sociedade, sem nunca conseguir ir atrás dos seus sonhos.

Com 15 músicas – ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’ (de Belchior e Raimundo Fagner), ‘Conheço o Meu Lugar’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Populus’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’ e ‘Galos, Noites e Quintais’ – interpretadas por uma banda formada pelos músicos Cacá Franklin (percussão), Dudu Dias (baixo), Emília B. Rodrigues (bateria), Mônica Ávila (sax/flauta), Nelsinho Freitas (teclado), Rico Farias (violão/guitarra) liderados pelo diretor musical Pedro Nêgo, e uma organização de textos, retirados de entrevistas do próprio Belchior, pela pesquisadora Claudia Pinto e o, também diretor, Pedro Cadore, a peça pretende passar para o espectador não a sua biografia, mas a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da música popular brasileira.

A produção geral, assessoria de imprensa e marketing são comandadas por João Luiz Azevedo em mais uma realização de sua produtora Boca Fechada Promoções e Produções Artísticas e Culturais.

Ficha técnica
“BELCHIOR: ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO – O Musical” Organização de Textos: CLÁUDIA PINTO E PEDRO CADORE Direção: PEDRO CADORE Elenco: BRUNO SUZANO e PABLO PALEOLOGO Músicos: CACÁ FRANKLIN (percussão), DUDU DIAS (baixo), EMILIA B. RODRIGUES (bateria), MONICA AVILA (sax/flauta), NELSINHO FREITAS (teclado) e RICO FARIAS (violão/guitarra) Direção Musical: PEDRO NÊGO Diretor de Arte e Cenografia: JOSÉ DIAS Iluminação: RODRIGO BELAY Visagismo: BETO CARRAMANHOS

Produção Geral, Assessoria de Imprensa e Marketing: JOÃO LUIZ AZEVEDO.

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