Candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro está no centro do programa Roda Viva desta segunda, dia 30 de julho, na TV Cultura
Jair Bolsonaro está sendo entrevistado pela bancada do programa Roda Viva nesta segunda, dia 30 de julho.
Bolsonaro começou falando do que seria a sua marca, e esta marca seria o viés liberal, longe da esquerda, e que incentive a família mais tradicional. Que valorize o homem do campo, ‘jogando pesado’ contra grupos como o MST.
Sobre o grande sonho, ele diz: “que nossa economia seja liberal”.
A primeira pergunta o lembra do episódio do impeachment onde ele desmereceu a ideia de tortura ocorrida no país. Ele diz que abomina a tortura, mas fala que na época da ditadura o mundo vivia em guerra fria e a situação era complexa, e diz que muitos que afirmaram ter sido torturados na verdade não foram. Bolsonaro continua falando que todas as ideias atuais são de esquerda, e que tivemos movimentos de esquerda de caráter terrorista.
“Vamos botar Serra no banco dos réus”
Bolsonaro fala que não houve golpe militar em 1964. O Parlamento deixou o cargo vago. Segundo ele a história deve ser contada por completo, o que não vem sendo. Ele diz que Tancredo Neves não foi um presidente democrático, tal qual os militares. Ele afirma que se fosse militar naquela época teria feito a mesma coisa.
Anistia: Bolsonaro falou sobre a lei da anistia, dizendo que fará o que for solicitado.
Eleição sem voto impresso é fraude: ele diz que acha isso, mas vai disputar as eleições mesmo assim somente para não deixar que partidos como o PT vençam as eleições.
O sentimento que Bolsonaro tem nas ruas, segundo ele, é maior que a de candidatos como Lula, e por isso, ele vai suspeitar caso não vença as eleições.
Crítica a política nacional: Bolsonaro fala que raras vezes esteve do lado de nomes como Eduardo Cunha e se orgulha. Ele se diz orgulhoso de ter sido o único deputado que não foi comprado pelo PT. Não é porque ele está no meio de corruptos que ele se corrompeu.
Continua…