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Câmera Record desta quinta traz especial sobre trabalho escravo

Câmera Record

Repórter do Câmera Record se infiltra em oficina clandestina de roupas em São Paulo e sente na pele o drama do trabalho escravo

O tema é dos mais relevantes e dramáticos de uma sociedade: trabalho escravo. E será com a missão de ajudar de alguma forma o país com relação a este tema que o Câmera Record desta quinta, dia 16 de fevereiro, traz um especial imperdível.

O programa, que começa às 23h, traz uma das investigações mais complexas já realizadas sobre o trabalho escravo na cidade mais rica do país. Durante três meses, os repórteres Romeu Piccoli, Ana Haertel, Daniel Motta e o editor Marcelo Magalhães flagraram 22 confecções clandestinas explorando trabalhadores de todas as maneiras na Grande São Paulo.

100 mil pessoas em condições análogas à escravidão
Sobre o tema, um dado assustador: o procurador da Justiça do Trabalho, Luis Fabre, estima que existam 100 mil pessoas em condições análogas à escravidão só na capital paulista. Foi em uma dessas oficinas que o repórter Daniel Motta conseguiu uma vaga de emprego, disfarçado de imigrante nordestino recém-chegado a São Paulo.

14 horas por dia
Chegando lá, uma constatação dramática: ele foi contratado sem carteira assinada e teve que trabalhar incansáveis 14 horas por dia, com a promessa de receber no final do mês um salário de cerca de 400 reais. “Às seis horas da manhã eu tinha que acordar. Ganhei um café e um pão amanhecido, duro, para começar o trabalho“, conta

O expediente só chegou ao fim por volta das 22h, com pequenas pausas para o almoço e jantar.  Com um porém: “Eles descontam do salário a comida”, revela Motta.

O Câmera Record teve acesso exclusivo a imagens que mostram trabalhadores de uma oficina, em condições degradantes, colocando etiquetas de uma outra grande empresa de roupas, que possui 35 lojas no Estado de São Paulo.

Um programa relevante e imperdível.

O Câmera Record vai ao ar nesta quinta-feira (16/02), às 23h

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