Alice
Filme do cineasta Tim Burton traz o astro americano como o Chapeleiro na nova versão do clássico Disney; filme não empolga mas é plasticamente bonito
Um dos maiores clássicos da literatura, Alice no País das Maravilhas obviamente seria transportado para os cinemas, e a sua mais recente tentativa, feita pelo cineasta Tim Burton, é um dos exemplares mais peculiares da história. Com um visual que chama atenção desde o início, o filme que traz o astro Johnny Depp é a atração deste domingo, dia 28 de junho, na sessão Temperatura Máxima, na Rede Globo. O filme, exibido em HD, começa logo após o programa Esquenta!.
Trama
Em uma festa na cidade de Londres, Alice (Mia Wasikowska), com 19 anos, descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada para fugir, tanto do seu pretendente, quanto das pressões exercidas pela mãe, a jovem mulher decide seguir um coelho branco que parece muito apressado, sempre atento ao relógio. Ele acaba levando-a direto para um buraco que vai dar no País das Maravilhas, local em que ela já havia estado há mais de dez anos, embora não se recorde.
Mesmo recepcionada pelo Coelho Branco, flores falantes, os gêmeos Tweedledee e Tweedledum, a Dormidongo e o Dodô, personagens que ela já havia conhecido quando era criança, Alice não consegue se lembrar de nada, para frustração de todos, que estavam à espera da verdadeira Alice, aquela que tinha estado anos atrás no País das Maravilhas. Para ela, tudo faz parte de um pesadelo que ela costumava ter quando criança.
Enquanto tenta entender onde está, Alice reencontra o Chapeleiro Maluco, interpretado pelo ator Johnny Depp, que, para protegê-la da terrível Rainha Vermelha, a sensacional Helena Boham Carter, que vem dominando o País das Maravilhas, acaba se metendo em sérios apuros. É então que a menina descobre que está lá por uma razão: ajudar a Rainha Branca – Anne Hathaway – a derrotar sua irmã, a Rainha Vermelha, para poder voltar ao trono e restaurar a paz no País das Maravilhas.
Comentários
Alice traz uma nova roupagem para o clássico de Lewis Carrol. Se não empolga enquanto narrativa, ela possui uma visual deslumbrante que chama atenção desde os segundos iniciais. As atuações são bem caricaturais, mas provavelmente este tenha sido o pedido do cineasta Tim Burton, que usa e abusa da caricatura em seus filmes. No fim das contas, é um bom filme, que diverte e renova um clássico da literatura mundial.