Crítica

Crítica: 2ª temporada de Stranger Things é uma decepção

A segunda temporada de Stranger Things

“O que nos leva a questionar também o motivo da existência de Jonathan que é constantemente deixado de lado a não ser para desenvolver um possível romance com Nancy e que, por sinal, já fora trabalhado antes”

Por Gabriella Tomasi

Desde a estreia de sua primeira temporada, Stranger Things conquistou o público pela sua nostalgia oitentista com clássicos do rock, referências à Goonies e muita ficção científica. Marcando um bom início para a série e deixando muito território ainda a ser explorado, muitas expectativas surgiram com o anúncio da segunda temporada. Infelizmente, contudo, a série não apenas não entrega todo o seu potencial, mas acaba inflando a narrativa em uma trama pobre.

Na trama, um ano se passou desde o último episódio da primeira temporada e, obviamente, muito se tem a contar sobre o que de fato aconteceu com todos os personagens desde então. Will continua atormentado pelos traumas no Mundo Invertido, enquanto sofre constante bullying pelos mais velhos; Mike volta a uma vida normal sem, contudo, esquecer de Eleven e passa a temporada inteira lidando com a sua ausência; sua irmã Nancy ainda namora Steve, mas naturalmente é atraída cada vez mais por Jonathan e não sai do mesmo dilema de sua primeira temporada; Hopper continua frente às investigações da polícia acerca dos eventos sobrenaturais e; Dustin e Lucas continuam formando uma dupla dinâmica como alívio cômico. Já Dustin, além de tentar conciliar seus sentimentos com uma nova colega, tenta lidar com seu novo bicho de estimação. Como novos personagens temos o namorado de Joyce, Bob, e dois irmãos novatos na cidade Max e Billy.

Os problemas, portanto, já iniciam com o excesso de informação sobre alguns personagens e a completa ausência sobre outros, assim como a inserção do novo elenco parece estar completamente deslocado de toda a trama sem propósito específico. Leia a crítica completa no blog de Gabriella.

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