Crítica

Crítica A Luz Entre Oceanos: Derek Cianfrance fecha uma espécie de trilogia acerca do definhar

A Luz Entre Oceanos

Na história, o veterano da Primeira Guerra, Tom Sherbourne (Fassbender), assume o trabalho de faroleiro na costa australiana

Por João Paulo Barreto

Com A Luz Entre Oceanos, o diretor Derek Cianfrance fecha uma espécie de trilogia acerca do definhar e da adaptação que relacionamentos, sejam familiares ou amorosos, criam em seus desenlaces.

Em My Blue Valentine, esse definhar era particular, intimo a duas pessoas, exibindo uma ferida cuja dor de uma relação desgastada insistia em continuar inflamada e as forças para manter qualquer cura ainda possível era apenas unilateral; em  O Lugar Onde Tudo Termina, o cineasta ampliou essa análise comportamental, trazendo a um leque maior de personagens o preço das consequências de ações perpetradas tanto por eles quanto por outros pertencentes aos mesmos laços.

Aqui, em A Luz Entre Oceanos, ao adaptar um bestseller, Cianfrance opta por uma história já previamente escrita, mas que tem em seus desenlaces e consequências uma mescla do que já foi previamente experimentado pelo roteirista e diretor, que, a exemplo do longa anterior, insere a condição da paz de consciência como algo intrínseco e obrigatório.

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