Literatura

Crítica: a majestosa Eva Green e o terror primoroso de Penny Dreadful

Penny Dreadful

Eva Green é o destaque absoluto da série! Maravilhosa, intensa e completamente entregue ao íntimo de desejos, conflitos e contradições da complexa Vanessa Ives

Por Feminino e Além

Terror nunca foi meu gênero predileto. Na verdade, desde pequeno fui muito medroso pra essas coisas sobrenaturais, de morte, de sangue. Tremia quando me desafiava a assistir Brinquedo Assassino na Tela de Sucessos do SBT, tinha pesadelos quando junto com meus primos desafiávamos uns aos outros a assistir Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado no auge das locadoras, e pedia perdão fervorosamente a Deus antes de dormir por ter passado o dia brincado de jogo dos espíritos (tabuleiro com copos americanos), jogo do compasso e suas derivações mais macabras.

Provocando medo ou impavidez, os clássicos da literatura de terror compõem o imaginário de toda criança e acompanham-nas até a fase adulta. Drácula, Frankenstein e Van Helsing são algumas dos lendários mitos da literatura mundial que perpassam gerações, inspiram filmes, releituras e séries de TV, como é o caso de Penny Dreadful. A série americana exibida nos Estados Unidos pelo canal Showtime e aqui no Brasil pela HBO, trás histórias universais do terror clássico junto à personagens místicos e com dons paranormais para recriar uma era de sombras e mistérios do Reinado Inglês.

Atualmente disponível no catálogo da Netflix, Penny Dreadful não é daquelas séries que fazem meu estilo e me despertaria uma vontade voluntária de assisti-la…

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