Música

Crítica Acertando o Passo: leve, descontraído e despretensioso

Acertando o Passo

Dirigido por Richard Loncraine. Roteirizado por Nick Moorcroft, Meg Leonard. Elenco: Imelda Staunton, Timothy Spall, Celia Imrie, Joanna Lumley, David Hayman, John Sessions, Josie Lawrence

Por Gabriella Tomasi

Acertando o Passo inicia seu conflito logo em seus minutos iniciais quando Sandra (Stauton), uma mulher de meia idade, aristocrata inglesa e casada há 35 anos, descobre a infidelidade de seu marido Mike (Sessions) com sua melhor amiga. E se não bastasse esta terrível e abrupta notícia, ela é forçada a se mudar de sua casa, já que ele quer tentar um relacionamento com a amante. Assim sendo, a protagonista encontra refúgio no apartamento de sua excêntrica irmã Bif (Imrie), com a qual não mantinha contato há anos.

Cheio de boas intenções, este é um longa que literalmente emula os passos das comédias românticas e suas fórmulas. Em outras palavras, tudo o que envolve a narrativa de superação de Sandra não é nada novidade, principalmente para quem gosta do gênero. Basicamente, trata-se da reaproximação da protagonista com suas velhas raízes, da saída da típica vida frívola da primeira classe para experimentar uma vida livre com muita dança, música, cor e maconha, e, ainda com direito a fugas inconseqüentes da polícia. Todavia, ele também comete os mesmos erros tão comuns ao mesmo tipo de narrativa, como os inexplicáveis atrasos que fazem a atriz correr pelas cidades de Roma e Londres. Isso sem mencionar o já previsível desfecho não somente de sua própria história, mas também pelo próprio rumo da relação assumida pelo seu então ex-marido.

O problema é que esse tipo de abordagem que repete fórmulas usadas tantas vezes, acaba inevitavelmente tornando algumas atitudes de personagens muito forçadas e pouco críveis dependendo da situação… Continua a leitura

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