Crítica

Crítica Amor por Direito: Julianne Moore e Ellen Page numa relevante história sobre direitos homoafetivos

Amor por Direito

“Amor por Direito consegue captar bem a reflexão do importante tema”

Por João Paulo Barreto

Há duas análises que precisam ser feitas acerca de Amor por Direito, novo filme estrelado por Julianne Moore, atriz de admirável entrega aos seus personagens e que, aqui, não faz diferente. A primeira diz respeito à importância do tema abordado pelo longa, que traz na história real do casal formado pela detetive de destaque Laurel Hester (Moore) e Stacie Andree (Ellen Page).

No começo dos anos 2000, as duas passaram a viver através de uma união estável devidamente registrada legalmente. Adquiriram juntas uma casa e tocaram a vida. No entanto, um câncer em estágio terminal no pulmão de Laurel, que fumava constantemente, interrompe o que seria um final feliz e a preocupação desta passa a ser não somente por seu tratamento, mas no fato de que, após partir, Stacie não poderá receber a pensão que vai permitir que ela possa manter a casa adquirida por ambas.

Nesta análise inicial, como disse, é preciso abordar a relevância do tema que o filme traz. No ano seguinte ao reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo em solo estadunidense, conhecer uma história como essa, na qual um grupo vereadores de Nova Jérsei decide não conceder a pensão à sobrevivente por conta de detalhes burocráticos.

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