Crítica

Crítica “Antes Que Eu Vá”: uma maravilhosa surpresa

Antes que eu vá

“Então por mais que a mensagem passada já tenha sido vista em filmes como O Invisível, Se Eu Ficar e até No Limite do Amanhã, ela é muito emocionante”

Por NoSet

Dramas juvenis parecem nunca sair de moda. Sejam eles de produtoras independentes ou não, a questão é que se um livro deste gênero dramático faz sucesso nos EUA, com certeza ganhará uma adaptação hollywoodiana. Entretanto, nem sempre o resultado de tais produções recebe o mesmo elogio que o manuscrito, pois o mesmo pode chover de comentários negativos, inferiorizando-o completamente. É neste amontoado de longas fiéis (ou nem tanto assim) que ‘Antes Que Eu Vá’ se encontra. A película, de Ry Russo-Young, é baseada no best-seller mundial, escrito por Lauren Oliver e acaba de chegar aos cinemas brasileiros. O que se pode dizer é que não é um filme que atingirá a todos os públicos. Mas, para quem é fã do livro e aprecia dramas, será um prato cheio.

Na trama, Samantha Kingston é uma jovem que tem tudo o que uma garota deseja: beleza, namorado, amigos. No entanto, essa vida perfeita chega a um final abrupto e repentino no dia 12 de fevereiro, um dia que seria um dia como outro qualquer se não fosse o dia de sua morte. Porém, segundos antes de realmente morrer, ela terá a oportunidade de mudar a sua última semana e, talvez, o seu destino. Com uma história pra lá de emocionante, o filme é puro clichê, mas sabe aquele clichê que não te incomoda de jeito nenhum? É o caso deste aqui, que opta não apenas pelos frequentes flashbacks, como também os ditos overlappings, que nada mais são do que cenas que se repetem várias vezes, onde as sequências sempre mudam um detalhe aqui e outro ali. Trazendo aquela velho conceito de “viva o hoje, pois o amanhã pode não chegar”, o longa é o que se define como tocante, porque é triste mesmo. Então por mais que a mensagem passada já tenha sido vista em filmes como ‘O Invisível’, ‘Se Eu Ficar’ e até ‘No Limite do Amanhã’, ela é muito...

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