Crítica

Crítica: filmaço, 12 Anos de Escravidão entra no catálogo da Netflix nesta segunda

12 Anos de Escravidão

Filme é chocante e dos mais relevantes produzidos nos últimos anos e traz uma abordagem bem significativa do período da escravidão nos Estados Unidos

Um filme necessário, que somente agora, dia 1º de agosto, a Netflix conseguiu colocar em seu catálogo. Mas longe de ser problema, é para se comemorar! 12 Anos de Escravidão já pode ser visto pelos assinantes da plataforma de streaming.

12 Anos de Escravidão
O filme é uma adaptação da autobiografia de 1853 de Solomon Northup, um negro nascido livre no Estado de Nova Iorque que foi sequestrado em Washington no ano de 1841, e vendido como escravo. Ele trabalhou em plantações no estado de Louisiana por 12 anos antes de finalmente ser libertado.

Steve McQueen e o roteirista John Ridley são em grande parte responsáveis pelo sucesso que o filme vem obtendo ao longo dos últimos meses mundo afora, pois conseguir impor elementos diferenciais em um tema que constantemente aparece em alguma produção cinematográfica é algo admirável. Eles conseguiram isto ao decidir construir uma abordagem que se destaca pela coragem de mostrar uma situação onde todos são cruéis; todos os brancos retratados de alguma forma desejam que este estado permaneça. Não há espaço para brancos apaixonados por negras, aqui a relação é somente sexual, e é desenvolvida através da subordinação da mulher negra ao homem branco, muitas vezes sendo o estupro a forma utilizada.

Chiwetel Ejiofor, que interpreta Solomon Northup, é a outra parte responsável pelo sucesso de 12 anos de Escravidãoleia a crítica

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