Crítica

Crítica: Globo exibe (14/6) o filmaço X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido – Divulgação

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido será exibido logo após a sessão Temperatura Máxima, às 16h, na faixa tradicionalmente reservada para o futebol

Filmaço. Muitos podem dizer que é exagero, mas o fato é que “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, filme que a sessão Campeões de Bilheterias exibe neste domingo, dia 16 de junho, logo após a Temperatura Máxima, e que é um dos filmes mais sensacionais de toda a franquia.

Imperdível.

A história

No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask. Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o professor Charles Xavier, Magneto, Tempestade, Kitty Pryde e Wolverine, que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1970. Lá, ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que procura os ainda jovens Xavier e Magneto para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade.

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Crítica
Nesse quinto filme centrado na equipe mutante, o diretor Bryan Singer retorna ao posto que comandou muito bem nos dois primeiros longas dos heróis e se apresenta como uma grata surpresa ao conseguir superar todos exemplares da franquia. Mais uma vez focando sua premissa na mensagem principal proposta pelo grupo da Marvel Comics (o preconceito, o medo daquilo que é diferente e a consequente guerra entre mutantes e humanos), o roteiro de Simon Kinberg, que já havia escrito o terceiro filme, acerta ao se aprofundar nesta questão de forma mais dramática e violenta.

Justamente por poder contar com a vantagem de ter sua base na viagem do tempo, o roteiro de Dias de um Futuro Esquecido toma liberdades de criação e modificações claramente inseridas para que uma nova franquia dos X-Men possa ser estabelecida para a geração atual (pois é, já faz quatorze anos desde o primeiro filme). Sendo assim, quando a mente de Logan (Hugh Jackman, provando ser sempre capaz de voltar a Wolverine sem ficar preso ao personagem), retorna ao passado para impedir que Mistica (Jennifer Lawrence) assassine o criador dos sentinelas, Dr. Bolivar Trask (Peter Dinklage), evento que os levaria para a era pós-apocalíptica citada, toda a trama terá como propósito a criação de uma nova base no universo cinematográfico mutante.

Na busca por cumprir sua missão, Logan precisa convencer o jovem e desiludido Professor Xavier (James McAvoy) a acreditar que foi enviado por sua versão do futuro e a ajudá-lo na libertação do jovem Magneto (Michael Fassbender). Utilizando pouco os personagens mais velhos interpretados por Patrick Stewart e Ian McKellen, e focando sua ação em suas versões jovens (já nos avisando de quem será a nova franquia), o longa relega todos os acontecimentos no futuro apocalíptico a um óbvio segundo plano. A ideia é fazer os espectadores se habituarem às imagens de Fassbender e McAvoy nos papéis.

Fica a torcida para que a mesma liberdade criativa que foi aplicada na recriação de um universo que levou três filmes para ser inserido funcione nos novos exemplares. Observando o fato de que cena final envolvendo o resgate de Logan derruba por terra todo o desenvolvimento visto em X2, é perceptível a abertura de possibilidades de vermos, finalmente, uma adaptação real do arco Arma X, e não aquele desastre que Wolverine Origens tentou nos enfiar goela abaixo.

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