Dirigido por David Gordon Green. Roteirizado por Jeff Fradley. Elenco: Jamie Lee Curtis, Judy Greer, Andi Matichak, Will Patton, Virginia Gardner, James Jude Courtney, Virginia Gardner
Michael Myers é um dos vilões mais icônicos do cinema do gênero do terror originalmente dirigido por John Carpenter em 1978. Sempre lembrado por sua meticulosidade, sua máscara e sua faca trazendo caos no dia do Halloween, muitos se podem perguntar se após décadas de sequencias e remakes a existência de mais uma obra para a franquia seria relevante, principalmente quando tantos outros falharam, como Alien – Convenant (2017). É o que trataremos a seguir!
Halloween retorna a partir dos últimos eventos da sua primeira versão, mais precisamente o fatídico 31 de Outubro no qual quase custou a vida de Laurie Strode (Curtis). Exatos 40 anos depois, somos apresentados às consequencias que aquele trauma teve em torno de sua vida: esperando convicta de que o “bicho papão” um dia escapará para se vingar – e é exatamente o que acontece.
O diretor Green faz um excelente trabalho em que, ao mesmo tempo nostálgico, traz muitos elementos novos. Como novidade, temos uma nova história sobre o impacto do incidente também na relação familiar, em especial a neta e a filha de Laurie, Allyson (Matichak) e Karen (Greer), respectivamente, colocando sua família como uma linha de novas gerações que possivelmente serão encarregadas de proteger outras pessoas de Michael. Além disso, há também todos os efeitos causados em torno de uma comunidade bastante interessada (e por vezes obcecada!) em entrar na mente do inimigo e investigar as possíveis causas e origens de sua índole, tornando-o uma lenda inclusive na sua diegese.
Para os fãs do longa, há inúmeras referências maravilhosas feitas em relação ao seu antecessor como a emboscada de Michael (Courtney) na casa de Laurie, o famoso contra-plongée do serial-killer observando sua vítima do alto da escada, o túmulo de Judith Myers, o fantasma feito de lençol, o corpo do vilão jogado no chão, o varal de roupas… Continua a leitura