Crítica

Crítica: “Jogo Perigoso” e as adaptações literárias de Stephen King

Jogo Perigoso

Direção por Mike Flanagan. Roteiro por Jeff Howard, Mike Flanagan. Baseado no romance homônimo de Stephen King. Elenco: Carla Gugino, Bruce Greenwood, Henry Thomas, Carel Struycken, Kate Siegel, Chiara Aurelia

Por Gabriella Tomasi

Jogo Perigoso é mais uma produção original da Netflix de mais uma adaptação literária do escritor Stephen King. Só no mesmo ano temos IT: A Coisa, Torre Negra, a série O Nevoeiro e outros projetos já a caminho, como 1922. Como já disse em outras análises, adaptar uma obra do autor é muito complicado, principalmente porque poucos realizadores conseguiram efetivamente repassar a essência das histórias para as telas do cinema. Mike Flanagan, que já é familiar aos thrillers, foi o responsável por trabalhos já bem conhecidos como Ouija – A Origem do Mal (2016), Hush: A Morte Ouve (2016) e o medíocre O Sono da Morte (2016). Neste, por sua vez, o cineasta faz um esforço considerável, mas não entrega um resultado tão notório quanto seus projetos anteriores.

Na trama, podemos já perceber nos primeiros minutos as características da relação de um casal que está viajando de carro. Jessie (Gugino) e Gerald (Greenwood) são silenciosos e até distantes um do outro, ela contempla a natureza da janela enquanto ele se concentra na rua, até que em um determinado momento Gerald puxa para cima o vestido de sua mulher. Sua mão na sequencia é rapidamente deslocada para longe de sua roupa e Jesse aproveita para disfarçar o ato que lhe havia desagradado fazendo um carinho rápido na mão do marido. Durante a viagem, Gerald se distrai e quase atropela um cachorro no meio da estrada e enquanto Jessie se preocupa com o bichinho, seu marido fica revoltado…Continua a leitura

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