Critica John Wick 3 – Parabellum
Desafiando-se na criação de impactantes sequências, saga John Wick impressiona em sua terceira parte
O Hotel Continental como solo inviolável quanto se trata de assassinatos em suas dependências. Dívidas de sangue registradas como promissórias lavradas, registradas e cobradas literalmente com sangue. Uma moeda interna para uso exclusivo entre aqueles que estão dentro daquele grupo. Equipes de limpeza atuando como suporte para os momentos em que as situações alcançam patamares inevitáveis de violência. Braços da Alta Cúpula que se alastram em âmbito mundial e acima de diversos grupos notórios por sua violência. Regras rígidas e punições severas para aqueles que as violarem. Estrutura burocrática, porém eficiente, de organização. No meio disso tudo, um dos seus membros mais competentes, um homem atormentado que conseguiu enxergar um novo horizonte ao lado da sua amada, mas a perdeu para uma doença terminal. Durante seu luto, o carro preferido é roubado por membros da máfia russa e, se já não fosse trágico o suficiente, seu filhote de beagle, último presente que sua esposa lhe deixou, é assassinado a sangue frio em sua frente. A saga de John Wick possui todos os elementos para uma violenta franquia de sucesso.
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Desde seu primeiro filme, de 2014, quando fomos apresentados à máquina de matar vivida por Keanu Reeves, as possibilidades que o diretor e roteirista Chad Stahelski tinha em mãos para o cinema de ação era grandioso. O ex-dublê, que trabalhara em filmes como O Corvo e Matrix (onde substituiu o próprio Reeves), conhecia bem o modo como as artes marciais, atreladas a cenas de perseguições repletas tiros e pancadaria, possuem potencial para criação de um filme cuja violência estilizada poderia casar com uma história de vingança e retaliação. Assim, com o primeiro John Wick (De Volta ao Jogo, no Brasil), tivemos um aperitivo de algo que alcançaria patamares impressionantes de ação e velocidade narrativa em suas duas continuações: Capítulo 2, de 2017, e neste Parabellum, que chega agora às salas de cinema… Leia a crítica completa aqui