Crítica

Crítica MasterChef Profissionais | Raissa é eliminada

MasterChef se aproxima da final

Programa chega a reta final de sua segunda temporada profissional e a qualidade se mantém, mas o cansaço já é evidente

Na noite desta terça, 21 de novembro, foi ao ar mais um programa da temporada do MasterChef Profissionais, e tivemos a eliminação da candidata mais promissora do ano, Raissa.

Raissa era uma das mais novas participantes desta edição, e de longe a mais ousada, em termos de criatividade e também de escolhas. Esse traço de sua personalidade profissional lhe fez ser eliminada tão perto da grande final. O resultado, justo, entretanto acaba por não trazer nenhum elemento novo a franquia MasterChef nesta edição.

Se Pablo vencer, bem, estaremos diante de um candidato experiente, forte e de uma linha mais tradicional de se trabalhar. Caso Francisco vença, teremos a vitória da experiência, de um candidato que tem tanta bagagem quanto alguns dos jurados. E se Irina vencer será algo similar à vitória de Dayse na edição passada.

Raissa

Ou seja, Raissa era a única chance de termos algo novo na franquia para esta edição profissional.

Falando da reta final, ela chega sem muita emoção, e isso já vem sendo algo padrão nos últimos MasterChef. Isso é até explicável, pois muitos realitys show passam por este problema: começam com tudo e vão perdendo o gás à medida que participantes vão sendo eliminados e o programa vai ficando com menos pessoas.

O início desta temporada estava bastante promissor, com ótimos candidatos, provas interessantes e uma edição que trazia certo dinamismo que o MasterChef precisa e nem sempre possui. Para um programa de duas horas fazer sentido, é preciso uma edição eficaz, senão perde a graça e cansa muito rápido. O MasterChef vem passando por esta fase, porém o fato de ser exibido na Band, uma emissora pequena se comparada às três maiores do país, o programa vem se mantendo como carro chefe da emissora.

Se o MasterChef fosse na Rede Globo inevitavelmente teria 1 hora de duração no máximo, e não teríamos tantas edições por ano. E talvez o programa fosse mais gostoso de se assistir.

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