Cinema

Crítica | Me Chame Pelo Seu Nome, uma obra prima do cinema

Me Chame pelo seu nome

Dirigido por Luca Guadagnino. Roteirizado por James Ivory. Baseado no romance homônimo de André Aciman. Elenco: Armie Hammer, Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg

Na indústria cinematográfica já vimos tantos longa-metragens representando o amor de verão, ou então o amor que tenta sobreviver o verão. Me Chame Pelo Seu Nome retrata a mesma premissa na década de 80, só que conta uma história pouco contada no cinema, em uma época em que ser homossexual era vergonhoso para uma família e as relações surgiam às escondidas. Neste contexto, conhecemos a história de um jovem de dezessete anos de idade que mora na Itália com seus pais, Elio (Oliver), e que gradualmente se apaixona pelo inquilino norte-americano e acadêmico de 24 anos Oliver (Hammer), o qual estava visitando o país durante seis semanas.

Este é um filme que representa a perfeita definição de “coming of age”. Essencialmente, é uma história sobre um menino que está se descobrindo, tentando achar sua identidade, encontrando sua sexualidade pela primeira vez, em meio às transformações emocionais, físicas e mentais por quais passa na fase adolescente. É uma aproximação gradual que Elio sente por Oliver, uma estranheza no início e que aos poucos se torna algo muito mais intenso. O trabalho de Timothée Chalamet é excepcional, seu personagem se envolve com meninas de sua idade, mas percebe que resistir ser algo ou possuir um determinado comportamento que se esperam dele é completamente inútil e desonesto com as pessoas em sua volta, além de si mesmo.

Confira a crítica completa no blog de Gabriella

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