Crítica: “Mulher no Volante”, a série pornô do canal Sexy Hot.
Mulher no Volante é estrelada por Elisa Sanches, um dos principais nomes do pornô brasileiro atualmente; estreou no último dia 7 de outubro
O trabalho de divulgação do canal fechado Sexy Hot em cima da série “Mulher no Volante” foi tão intenso que não havia alternativa senão avaliarmos o potencial que a série erótica possuía no mercado de filmes e produções adultas.
Toda filmada no Rio de Janeiro, a série foi descrita como de alta qualidade estética e técnica, tendo sido inteiramente gravada em alta resolução e explorando as locações naturais estonteantes da cidade maravilhosa. Com uma descrição como esta, ficou a esperança em vermos uma história pornô de fato.
Mas ao menos se tomarmos em consideração o primeiro episódio, as inovações não serão bem grandes não.
Primeiro porque “Mulher no Volante” segue a mesma cartilha dos filmes e vídeos pornôs atuais: já começa com sexo, depois vem mais sexo e termina com sexo. Pode parecer algo óbvio, mas existe um público de filmes adultos que sempre valorizou as histórias, mesmo que elas sejam mínimas. Trabalhar com fetiches, ou com o fato da mulher ser difícil de conquistar, ou coisas do tipo. Emmanuelle, o mega clássico que a Bandeirantes exibia décadas atrás, fazia isso com maestria.
Elisa Sanches
Em “Mulher no Volante” Elisa Sanches já começa aceitando o convite de alguém que encontra fora de um restaurante, ou boate. E em cerca de 30 segundos já estão se agarrando. Há um princípio de diálogo, mas nada demais. Eles realmente não são atores, então não há muito porque querer produzir diálogos. Em cerca de 1 hora de episódio foram algumas situações de sexo explicito, até que bem no final Elisa enfim faz uma menção ao título da série: “Mulher no Volante”.
Vejamos a sinopse: Elisa se cadastra em um aplicativo de motoristas particulares e, além das corridas, passa a satisfazer as fantasias dos clientes que solicitam o serviço. Tudo isso só veremos a partir dos outros episódios, pois o piloto só apresentou Elisa fazendo muito sexo com o ficante que virou marido e depois com o vizinho.
O que podemos destacar inicialmente é de fato algumas sequências filmadas sob ângulos diferentes dos habituais no cinema pornô. Há uma tentativa de oferecer alguns traços de sutileza, afinal de contas, as sutilezas também excitam.
Elisa Sanches, e sua tatuagens diversas, surge como um nome a ser seguido, obviamente pelos amantes do cinema adulto. Ela vem mostrando uma vontade de seguir fazendo filmes pornôs, ela parece se divertir com o que faz, e isso faz toda a diferença, não só no cinema adulto, como em qualquer outra profissão.
Conclusão
“Mulher no Volante” ainda não mostrou a que veio, mas só pelo fato de existir uma faísca de possibilidade de surgir daí algo diferente do que é feito já traz uma curiosidade para quem gosta do gênero ou para quem trabalha na área do entretenimento.
A declaração de Mauricio Paletta, diretor da Playboy do Brasil, detentora da marca Sexy Hot, corrobora:
“Nossa intenção é fomentar ainda mais o mercado pornô nacional e investir na produção de filmes exclusivos para o Sexy Hot. A ideia é que essas produções tenham um diferencial em relação ao conteúdo que é exibido atualmente”.