Crítica

Crítica O Touro Ferdinando | animação linda, com conteúdo formulaico

O Touro Ferdinando

Dirigido por Carlos Saldanha. Roteirizado por Robert L. Baird, Tim Federle, Brad Copeland. Elenco: John Cena, Kate McKinnon, David Tennant, Gina Rodriguez, Peyton Manning, Bobby Cannavale, Anthony Anderson, Jerrod Carmichael, Flula Borg, Daveed Diggs, Jeremy Sisto, Raul Esparza, Sally Phillips, Boris Kodjoe, Gabriel Iglesias, Miguel Angel Silvestre

Por Gabriella Tomasi

Se Viva – A Vida é uma Festa (2018) da Pixar retratava a cultura mexicana, O Touro Ferdinando chega para falar sobre a cultura espanhola de tourada, muito polêmica, inclusive no Brasil. O diretor de animação brasileiro Carlos Saldanha, responsável por projetos notórios como Rio (2011-) e A Era do Gelo (2006-) retorna e consegue, até o presente momento, duas indicações na categoria de melhor filme animado: uma no Globo de Ouro e outra nos PDA – Sindicato de Produtores da América e, ainda, aguarda uma possível nomeação ao Oscar 2018.

Quando afirmo que a cultura das touradas é polêmica é em razão da discussão que gira em torno dos maus tratos dos animais, muito importante até hoje. Neste contexto explora-se a temática de maneira delicada através dos olhos do pequeno bezerro chamado Ferdinando que mora e cresceu toda a sua vida na “Casa del Toro”, uma fazenda que treina touros para os espetáculos em Madrid. No entanto, a característica meiga e amigável do protagonista faz com que ele fuja do lugar devido à sua repulsa em ter que lutar nos ringues. No meio do caminho, ele encontra Nina, uma menina que o acolhe em sua família para uma vida tranquila e feliz. Anos mais tarde, já um touro adulto, forte e gordo, Ferdinando acidentalmente acaba retornando à Casa del Toro, e para fugir novamente irá precisar da ajuda de antigos amigos.

É de se louvar o trabalho do diretor que consegue desenvolver um tema extremamente sério, forte e difícil de ser direcionado a um público tão jovem, especialmente quando envolve mortes de touros em abatedouros em seu roteiro.

Continua a leitura no blog de Gabriella Tomasi

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