Quando as Luzes se Apagam
“Originalmente lançado como um curta metragem de menos de três minutos, Lights Out consegue fôlego em sua história simples para se tornar um filme enxuto”
Por João Paulo Barreto
Principal nome da leva recente de obras de terror, o diretor malaio James Wan (Invocação do Mal 1 e 2) produz este exemplar típico de sua filmografia, na qual, apesar de seu inicio gore com Jogos Mortais, passou a abordar um terror mais baseado em sustos fáceis e de total dependência dos efeitos (leia-se barulhos altos) sonoros na manipulação público.
Em Quando as Luzes se Apagam, o estreante diretor David F. Sandberg segue os passos do próprio Wan, que dirigiu o curta Saw e, logo depois, sua versão em longa metragem. Originalmente lançado como um curta metragem de menos de três minutos, Lights Out consegue fôlego em sua história simples para se tornar um filme enxuto de uma hora e vinte. Na trama, o espírito de Diana, uma jovem que morreu em um hospício após ser vitimada por experiências que investigavam sua rara doença de pele, passa a assombrar a vida de Sophie (Maria Bello), que foi amiga de Diana quando viveu na mesma instituição psiquiátrica.
Capaz de se manifestar apenas nas sombras, o que funciona como um ótimo elemento de suspense, apesar dos cenários convenientemente forçarem situações nas quais a escuridão é inserida de modo às vezes deslocado (por exemplo, o depósito de manequins na cena que abre o filme, um local que normalmente seria repleto de luzes fluorescentes).