Crítica

Crítica: Tela Quente desta segunda exibe Maze Runner – Correr ou Morrer

Maze Runner – Correr ou Morrer

Suspense juvenil acerta a mão no quesito ação e mistério; saga planta o terreno para os próximos filmes; nesta segunda, dia 5 de março, em Tela Quente

Tensão do início ao fim. Assim podemos definir o filme que dá início a franquia Maze Runner, que traz o subtítulo de Correr ou Morrer. Pois bem, é exatamente Maze Runner – Correr ou Morrer a grande atração desta segunda, dia 5 de março, de Tela Quente.

O filme abriu a saga de forma bem intensa e é uma ótima opção para os jovens nesta noite de segunda.

O filme começa logo após a versão mais curta do BBB 18.

Maze Runner – Correr ou Morrer

Maze Runner já começa bem intenso nos minutos iniciais, com a chegada de Thomas, através de uma caixa, ao ambiente do filme. Naquele instante o espectador (não conta quem já leu o livro) não possui a mínima ideia do que está acontecendo ali, tal como o protagonista. A escolha de tornar o público cúmplice de Thomas acaba sendo acertada, pois há desde cedo uma relação maior de empatia com ele por conta disto. Sem lembrar-se de nada, Thomas, aos poucos, vai sendo informado da situação, de que eles acabaram formando uma pequena sociedade, com regras definidas, e com uma espécie de hierarquia, onde somente os corredores possuem permissão para sair rumo ao labirinto.

Thomas, obviamente não seguirá algumas destas regras, afinal de contas, esta será sempre a sina dos heróis nos filmes.

O desfecho de Maze Runner – Correr ou Morrer certamente dividirá opiniões, onde alguns ficarão satisfeitos com as respostas, e sobretudo, com as novas perguntas, e outros se sentirão enganados, já que o final da história deixa lacunas que somente serão preenchidas nas prováveis continuações. O fato é que toda a perspectiva apocalíptica jogada por uma das personagens para explicar a história é convincente e não menospreza nem um pouco a capacidade de entendimento do espectador. As questões formuladas no final (com a ideia de entrar em uma fase 2) são bastante compreensíveis para uma série que possui sequências (ao menos nos livros).

Com uma trama recheada de ação, tensão, cenas de suspense e envolto a vários mistérios, Maze Runner pode ser considerado um bom representante do chamado cinema distópico juvenil (Jogos Vorazes, Divergente…). Com um visual apocalíptico bem interessante, o filme acerta em deixar o romance juvenil de lado e abraçar o mistério. Cumpre seu papel de apresentar uma saga, deixando no público um imediato gosto de quero mais. Agora só resta esperar os próximos capítulos.

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