Até que a sorte nos separe 2
Tino e Jane estão mais uma vez em profundas dificuldades financeiras; filme começa hoje logo após o programa Popstar
Até que a Sorte nos Separe 2 – atração da sessão Temperatura Máxima deste domingo, dia 27 de agosto – oferece ao mais atento espectador um dos usuais dilemas que o cinema pode trazer na bagagem: o que achar de um filme tecnicamente ruim, mas que ao fim das contas te faz bem? A diversão e as gargalhadas que a história proporciona pode apagar da memória o fato dele carecer de quase tudo que faz um bom filme ser considerado um bom filme? Ou essas duas perspectivas podem conviver bem?
O filme começa logo após o programa Popstar.
O filme
Juntos novamente, Tino (Leandro Hassum) e Jane (Camila Morgado) mais uma vez enfrentam dificuldades financeiras. O saldo bancário do casal é salvo graças ao inesperado falecimento de tio Olavinho, que deixou para eles uma herança de R$ 50 milhões.
Como o último desejo do tio foi que suas cinzas sejam jogadas no Grand Canyon, Tino e família aproveitam a viagem para dar uma esticada até Las Vegas.
No fim das contas, Até que a Sorte nos Separe 2 proporciona ao seu público uma experiência bem agradável, com um humor que se destaca de algumas outras produções do gênero no Brasil, primeiro pelo espírito mais leve e menos escatológico e depois pela temática.
Porém, contrastando com essa perspectiva positiva, se encontram atuações caricatas, um roteiro raso e direção visivelmente preguiçosa. Estranhamente, esses dois aspectos convivem no mesmo filme, fazendo com que o espectador saia com um sorriso no rosto, mas com uma pulga atrás da orelha.
Divertido, mas nem tanto, Até que a Sorte nos Separe 2 já mostrava os desgastes naturais de uma sequencia que foi feita somente por conta do sucesso de bilheteria do original. Mas valia ficar com o primeiro na memória do que assistir novas continuações de um filme que não precisava. Ainda assim, se o público deseja um filme leve e divertido, a produção estrelada por Leandro Hassum cumpre o seu papel.