Crítica

Crítica: tensão é a marca da nova temporada de The Night Shift no canal A&E

The Night Shift

A equipe de médicos e enfermeiros do plantão noturno de emergência do San Antonio Memorial está de volta e nesse novo ano, Jennifer Beals estreia como estrela convidada

E foi ao ar no último sábado o primeiro episódio da terceira temporada da série dramática The Night Shift, sucesso da rede norte-americana NBC exibido exclusivamente no Brasil pelo canal fechado A&E.

E a julgar pelo episódio de estreia, fica a certeza de que veremos muita tensão e reviravoltas neste novo ano da série, que, mesmo tendo uma temática comum no mundo dos seriados, promete agradar a todos que gostam de boas histórias médicas.

Entendendo o final da 2ª temporada – Antes de entrar de cabeça na nova temporada, é sempre bom resumir, e relembrar o que de mais importante aconteceu na história até aqui. No final da segunda temporada, a equipe do turno da noite foi pressionada em muitas direções – desde o retorno ao Afeganistão, que mudará as vidas de TC Callahan (Eoin Macken) e Topher Zia (Ken Leung) até o aborto trágico e espontâneo sofrido pela Dra. Jordan Alexander (Jill Flint).

The Night Shift

É com este contexto que a nova temporada começa, e graças a estes elementos, que o drama consegue fisgar o espectador para ver a série, pois não temos somente casos médicos, mas sim histórias de relacionamentos das mais intensas.

A terceira temporada – A nova temporada começa quatro meses depois, com a equipe navegando por caminhos extremamente diferentes. Os relacionamentos estão mudando, novos médicos estão chegando e todos estão olhando para suas vidas por uma nova perspectiva. Com TC e Jordan ainda lutando com a mistura de relacionamentos pessoais e profissionais, os heróis mergulham em seu trabalho de salvar vidas.

TC e Jordan, por sinal, continuam dominando os holofotes, mesmo que neste episódio inicial a atenções tenham sido bem divididas. Os casos médicos sendo entrelaçados com os problemas que os dois passaram nestes últimos meses foi uma boa sacada do roteiro da série, que possui o mesmo selo de qualidade que as outras grandes séries médicas americanas da atualidade, como Grey’s Anatomy e Chicago Med.

Outro ponto interessante da nova temporada, e que já deu o ar da graça nesta estreia, é a trama passada no Afeganistão.

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O agora casado Drew Alister (Brendan Fehr) está agora alocado no problemático país, onde encontra a Dra. Syd Jennings (Jennifer Beals, de Flashdance e The L Word, como estrela convidada). Destemida no exército, Syd trabalhou com a Equipe de Suporte Cultural em conjunto com unidades Ranger e Forças Especiais.

E outra boa novidade deste ano é a nova interna Shannon Rivera (Tanaya Beatty). Ela chega para dar novas possibilidades à trama, e sua sinceridade vai acabar desencadeando muitas discussões, certamente. Porém, ela chega também para ser num futuro próximo mais uma possibilidade de relacionamento para o roteiro desenvolver.

Outros destaques da temporada – Como já falamos, o cirurgião Scott Clemmens (Scott Wolf) continua sentindo os efeitos emocionais e financeiros de seu trágico acidente de carro, que deixou um jovem paralisado. Sob a mentoria de Scott, Paul Cummings (Robert Bailey Jr.) inicia sua residência em cirurgia nesta temporada, mas precisa ficar atento à nova interna, corajosa e sincera, Shannon Rivera (Tanaya Beatty). Shannon foi recrutada por Jordan depois de impressioná-la em uma clínica da reserva.

Topher, que está totalmente recuperado dos ferimentos da primeira temporada e entediado pelos aspectos administrativos de seu emprego, busca por mais aventura em seu trabalho, ao mesmo tempo em que equilibra as obrigações de marido e pai. O enfermeiro-chefe Kenny Fournette (JR Lemon) continua em seu relacionamento com Gwen (Merle Dandridge), enquanto garante que a sala de emergência esteja funcionando perfeitamente.

The Night Shift é exibido aos sábados, às 23h15

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