Cinema

Crítica Tom Raider – A Origem: vale a pena assistir?

Dirigido por Roar Uthaug. Roteirizado por Geneva Robertson-Dworet e Alastair Siddons. Baseado na série de video-games Tomb Raider por Crystal Dynamics. Elenco: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins, Daniel Wu, Kristin Scott Thomas, Hannah John-Kamen, Antonio Aakeel, Derek Jacobi, Nick Frost

Por Gabriella Tomasi

Neste reboot, Alicia Vikander estrela nas telas dos cinemas como a protagonista dos video-games de Tom Raider, a Lara Croft da nova geração, sucedendo o papel que anteriormente fora atribuído à atriz Angelina Jolie no início dos anos 2000. Em uma era em que a linguagem do próprio jogo está sendo incorporada ao cinema, nada mais natural do que esperar um novo início desta franquia. Como o próprio título sugere, estamos aqui diante de um filme que explica as origens da heroína, quando ela encontra pesquisas acerca de um túmulo de uma antiga rainha da morte, chamada Himiko, localizado em uma ilha próxima a Hong Kong, cujas pistas indicariam as respostas sobre o suposto falecimento de seu pai Richard Croft (West).

A atriz sueca faz jus ao papel da protagonista, e o que vemos desde os primeiros minutos do longa é seu lado esportivo através de treinos de boxe, ciclismo e arco e flecha. Vikander traz um realismo interessante para Lara Croft, sendo palpáveis todos os esforços que a personagem faz a cada obstáculo. Seja correndo atrás de bandidos seja lutando contra uma corrente forte do mar, o diretor norueguês Roar Uthaug se concentra nos movimentos dela e cada passo lógico, inclusive mental, que ela faz para contorná-los. E há quem reclame da mudança de traços curvilíneos que Jolie possuía para o da atriz, já que aquela se aproxima mais com a figura gráfica dos video-games, mas para mim, isso é um ponto positivo. Vikander representa uma atleta e isso justifica suas habilidades e torna ainda mais realista seu desenvolvimento durante a jornada. Continua a leitura

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