Crítica

Crítica Truman: um filme sobre a força da amizade entre dois homens

Truman

“É um filme sobre reconhecimento dos próprios erros diante da inevitabilidade, mas sem a ideia de passar um complexo de coitado, que merece perdão pelo fato de estar para morrer”

Por João Paulo Barreto

Alguns filmes conseguem captar de modo doloroso a força da amizade entre dois homens. A cumplicidade encontrada na relação de longa data, o entendimento mútuo diante de um simples olhar e o suporte para os momentos de dor que um deles possa viver. Truman é um desses filmes.

Apesar de seu pôster enganar a audiência por transmitir a ideia de ser um longa acerca de um cachorro e todas as conotações clichês que esse tipo de trabalho traz consigo, Truman é um trabalho sobre companheirismo, sobre estar presente, sobre compreensão e respeito pelas escolhas definitivas.

É sobre dois amigos de longa data, o ator argentino radicado na Espanha, Julián (Darin) e Tomás (Cámara), espanhol e professor universitário radicado no Canadá, mas que retorna ao país europeu para uma estada de quatro dias por conta de um câncer que acomete o primeiro.

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