Truque de Mestre: O Segundo Ato
“É o tipo de filme que exige ao máximo de seu público no quesito da suspensão da descrença, algo que era levado, em seu original, com mais sutileza (dadas as devidas proporções, claro)”
Por João Paulo Barreto
Óbvia continuação do relativo sucesso de 2013, Truque de Mestre: O Segundo Ato, com o perdão do trocadilho infame, não repete com a mesma eficiência a mágica pretendida em seu original, que, apesar de pecar pelas sequências demasiadamente longas nas explicações, divertia apesar de, justamente, se tratar do típico filme de um truque só (outro trocadilho).
Aqui, com menos apuro criativo nas ideias seus passes mágicos, o filme se torna um tanto enfadonho e sem surpreender o espectador do mesmo modo eficiente visto no seu original. A começar por não contar com um plot twist à altura daquele do personagem Dylan Rhodes (Ruffalo), que até conseguiu tirar do espectador a típica surpresa da sua revelação por trás de todos os golpes, apesar de não tornar o longa menos esquecível por isso, friso.
Desta vez, temos o retorno de Arthur Tressler (Caine) em busca de vingança por seu dinheiro perdido e uma constrangedora atuação de Daniel Radcliffe como um suposto mágico rival do grupo dos quatro cavaleiros vividos por Jesse Eisenberg.