Crítica

Crítica Velozes e Furiosos 8: ação e entretenimento do início ao fim

Velozes e Furiosos 8

“Em se tratando de sua história e da interação entre seus personagens, o oitavo trabalho traz momentos de boa química”

Por João Paulo Barreto

Talvez tenha sido a franquia Velozes e Furiosos a que mais exigiu do espectador e dos críticos a aplicação do termo suspensão da descrença. Não somente por ter alcançado tamanha longevidade com oito filmes em dezesseis anos, mas pela capacidade de sempre conseguir superar os absurdos apresentados em cada um dos seus longas anteriores.

O que se vê na parte oito nada mais é do que uma reciclagem das ideias trazidas no decorrer de toda a série, levando em consideração, claro, a proposta de criar momentos ainda mais impactantes visualmente e que exijam dos tais veículos o máximo de suas já inacreditavelmente absurdas capacidades. E se aqui temos Dwayne Johnson desviando um míssil com as próprias mãos, bom, quanto mais absurdo, melhor.

Depois de colocar os carros com paraquedas saltando de um avião e com seus motores em pleno funcionamento na parte anterior, o que fazer para superar isso? Talvez essa tenha isso a principal pergunta dos produtores para seu roteirista Chris Morgan, responsável pelo desenvolvimento de quase todos os filmes da leva. “Vamos colocar um submarino na jogada!” Ao ver isso acontecendo na tela, o que lhe chega à mente é a percepção que eles terão que colocar as máquinas possantes no espaço sideral para fazer a nona ou a décima sequência surpreender.

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